Release
A banda Pimenta Buena aparece na cena musical vestida de jazz e provida de pop, numa interessante troca de bagagens culturais, criada pelos brasileiros Daniel Finkler (baixo); André Chiesa (bateria); João Corrêa (guitarra); e o uruguaio Vicente Pimentero (vocal).
Conceituados pela crítica como uma nova proposta da música latino-internacional, assumem um enfoque poético e vanguardista através de uma sonoridade provinciana e cosmopolita que transita ao mesmo tempo sobre linhas de rock intelectual.
Criada a fins de 2007 na cidade de Pelotas, berço da cultura cisplatina, a Pimenta Buena divulgou as músicas do seu primeiro cd na internet, ganhando destaque em sítios nacionais e internacionais, chegando à expressiva marca dos 70.000 downloads e levando seu trabalho para mais de 100 países no exterior. Fenômeno que possibilitou ao quarteto uma gira independente pelas principais capitais do Mercosul, transformando-se em documentário cinematográfico produzido pela Moviola Filmes, e hoje disponível na rede.
De maio de 2009, quando lançaram o CD intitulado Pimenta Buena, a novembro do mesmo ano, venderam as mil cópias da primeira prensagem propiciando uma turnê no sul do País.
Entre os projetos que pós-cedem à turnê atual que passará por Porto Alegre Curitiba, Belo Horizonte, São Paulo, e Rio de Janeiro, Montevideo, Buenos Aires, Santiago, e que se estenderá até Janeiro de 2011 finalizando na Patagônia Chilena, a banda prepara o video-clipe da música Fogata, o DVD ao vivo, e a prévia do segundo CD que se antecipa com o EP Nada Original.
O site oficial www.pimentabuena.com apresenta o universo da Pimenta Buena, criando links para as páginas mais importantes da web musical, e disponibiliza todas as informações técnico-artísticas do grupo.
Entrevista com Vicente Pimentero, vocalista:
1.(Manhã Cultural) Tu és Uruguayo de Montevideo. Fala um pouco sobre teu início , tuas influências, e teus primeiros passos como músico.
Desde o ventre materno tive a influência musical, uma vez que, na Montevideo de 1975 ecoavam os candombes e as murgas, numa época em que a repressão política incentivava as manifestações representadas pelos movimentos culturais. Por lá, desde os cinco anos participei de Tablados (palcos de rua) recitando poesias e cantando à capela musicas populares. Em 1983, quando cheguei ao Brasil, o choque cultural influenciou ainda mais a parte poética. O idioma português apareceu como um desafio de dois gumes na parte rítmica e literal da música. Durante a adolescência escutei tudo, santana, bob dylan, led zeppelin, the doors, beatles, stones, milton nascimento, chico buaqrue e luiz melodía. Mas isso serviu mais como formação musical do que influência. Fui constatar minha identidade somente depois dos 27 anos quando re-descobri a música uruguaia. latina, e hispana. Daí boas referências podem ser encontradas em Jaime Roos, Bersuit Vergarabat, e Joaquín Sabina, nesses três consegui conciliar a força do canto popular uruguaio, com a teatralidade e a nostalgia das músicas desses gêneros.
2. (Manhã Cultural) Sobre a Pimenta Buena...como tem sido tocar composições próprias em espanhol no Brasil.
Tudo muito inusitado, pois a primeira experiência com o projeto Pimenta Buena sostinha uma cara mais folclórica. Após a união com os músicos que a ajudaram a se cosolidar e que formam até hoje a banda atual, tudo tornou-se mais profssional e dividido, então agregaram-se, àquelas primeiras idéias, todas as bagagens culturais trazida pelos colegas brasileiros. Quando finalmente se formatou o primeiro disco não havia mais volta pois haviam se formatado também toda a identidade artística e visual que representam a precoce história do grupo. Entretanto a banda cravou seus pés tão firmes na cidade de Pelotas que tornou-se uma banda brasileira que cantava em espanhol, daí fomos genuinamente bem aceitos criando menos curiosidade do que se planejado para que assim fosse. Ainda estudamos esse reverber do público.
3.(Manhã Cultural) Pra encerrar, gostaria de fugir um pouco da música e entrar na política. Como tu vê o atual momento político do Uruguay, depois do governo de Tabaré, e com a vitória do José Mujica .
Estou um pouco afastado do real momento que vive o Uruguay. Mas basta saber o suficiente, como no Brasil e em outros países que viraram suas casacas para políticas socialistas o povo e os necessitados tiveram uma atenção especial e ao mesmo tempo que acredito que existiu uma expressiva evolução social, a dívida com a cruel realidade de nossa história ainda é enorme. Para enriquecer gostaria de expressar meu carinho por todos aqueles ativistas, líderes e políticos que motivam a Cultura e se importam com o conhecimento e a formação de seus cidadãos. Esse foi o caso do Frente Amplio.
(manhã cultural)É isso Vicente, um grande abraço e sucesso pra Pimenta. Links:
www.pimentabuena.comhttp://www.myspace.com/pimentabuenahttp://www.youtube.com/user/PimentaBuenahttp://palcomp3.com/pimenta_buena/
Link para baixar o disco de estréia da PimentaVale lembrar que Vicente Pimentero é o idealizador do Cult Festival, que ocorre dia 10/03 no João Gilberto Bar e Champanharia, pós 22h com as bandas Pimenta Buena(lançando o clipe de Fogata, produzido pelo Moviola Filmes), Freak Brotherz (apresentando novas composições) e Meigos Vulgos e Malvados,lançando o clipe de A espera. Ingressos antecipados no Papuera e no Michigan Pré Vestibular.
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