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quinta-feira, 27 de maio de 2010







É com a maior satisfação que divido com o mundo uma das maiores pérolas já gravadas na cidade de Pelotas. É o disco Falta Você de Avendano Junior e Regional. Choro da melhor qualidade.

Gravado em 1983, o título Falta Você, faz referência a Waldir Azevedo, que foi seu mestre e amigo pessoal. Waldir inclusive gravou uma composição de Avendano chamada Assim traduzi você no disco Minhas Mãos meu cavaquinho.

Mais informações registradas na contracapa. Um forte abraço!





DOWNLOAD

http://www.zshare.net/download/765882161c4a0abb/

terça-feira, 25 de maio de 2010

domingo, 23 de maio de 2010

Ligado Rapper no Portal Rap Nacional


Ligado Rapper, um dos guerreiros da resistência do Rap em Pelotas é destaque no quadro Escuta Aqui do Portal Rap Nacional.
Fica aqui um pouco da trajetória do Mc.

Release
Na estrada desde 1990 com o grupo MC..S Radicais, desenvolvendo um trabalho que visa o crescimento cultural utilizando uma linguagem abrangendo a todas as classes sociais. Sentindo a necessidade de expor meus pensamentos e sentimentos pessoais e relatar atraves do Rap no ano de 2002 inicio meu trabalho solo .entitulado Branco Radical Ja com uma certa experiencia dividi o palco com a banda Charlie Brown Jr (SP) fiz algumas aberturas de shows como o Rappa(RJ) e Rappers conhecidos como M V Bill (RJ),Xis(SP) e Da Guedes (POA). No ano de 2006 com novos parcerias surgi o segundo CD solo branco radical 2 juntamente com meu primeiro DVD que conta toda minha trajetoria Contendo shows- 2 videos- fotos-entrevistas e bastidores. Espero que ouçam com atenção e avaliem com boa vontade esse trabalho que foi feito com muita resistencia e dedicação. Desde já agradeço a oportunidade... Sem mais... contatos: fone (53) 92412768 www.myspace.com/rapperligado msn:rapperligado@hotmail.com Orkut: Ligado Rapper


Pra conferir Ligado Rapper no Portal Rap Nacional:
http://www.rapnacional.com.br/2010/index.php/noticias/escuta-aquiligado-branco-radical/

sábado, 22 de maio de 2010

Programa Som do Tempo lança blog


O programa Som do Tempo que vai ao ar e a rede todas as quartas feiras as 13:30h na RádioCom 104.5 fm ou pelo site www.radiocom.org.br acaba de materializar seu blog. O endereço é http://projetosomdotempo.blogspot.com/ .
Lembrando que o programa é um projeto de extensão do curso de História da Universidade Federal de Pelotas, sob a orientação do professor Adhemar Lourenço, e apresentação e produção de Rodrigo Giovanaz, Rodrigo Gonçalves e minha, Danilo Ferreira.
A idéia e levar a História para além das salas de aula e universidades utilizando mídias alternativas.
A primeira postagem traz o áudio do último programa, apresentado no dia 19 de maio, tendo como tema a luta dos negros nos EUA por direitos civis na década de 50, destacando a figura de Malcon X.
Confiram!

Bataclã FC faz show em Pelotas no sábado 22/05


Bataclã Faz de Conta é a banda de Richard Serraria e Marcelo Cougo, ambos ativistas culturais, ligados a pontos de cultura e apoiadores dos movimentos sociais. Através da poesia cantada de Richard, mostra como as diferentes etnias contribuíram para a formação da identidade cultural do Rio Grande do Sul e do Brasil.

A banda portoalegrense Bataclã FC surgiu há treze anos nos corredores das faculdades de letras e artes plásticas da UFRGS e nos diferentes bairros da cidade. A trajetória do grupo investe numa proposta de música essencialmente brasileira, universal, mestiça, como a gente desse lugar, meio índia, açoriana, européia e africana. Seu nome inspira-se no popular cidadão Cândido dos Santos, o negro Bataclan, contador de causos na Rua dos Andradas nos anos 70. As roupas que usam nos shows fazem referencias aos uniformes dos trabalhadores.

O Bataclã FC esteve em Santa Cruz do Sul no dia 19, em Lajeado no dia 20 e estará em Pelotas no dia 22 de maio apresentando o show “Crenças a céu aberto”. Nessa turnê a banda comemora 13 anos e mostra canções novas que farão parte do terceiro CD a ser lançado em 2011, com o nome "A teimosia da felicidade".

Em Pelotas
O show em Pelotas será dedicado afetivamente ao Mestre Batista e a seu papel de destaque no resgate do instrumento, com imagens dele na projeção de fundo de

Local:Fábrica Cultural - Rua Félix da Cunha 952
Horário : 20h
Ingressos:R$ 5,00

fonte http://radio-com.blogspot.com



Lembrando que os discos do Bataclã F.C e de Richard Serraria estão disponíveis nas postagens anteriores deste blog.
Salve rapaziada bom final de semana!

Mutantes E Seus Cometas No País Do Baurets


Aproveitando a imagem da postagem anterior resolvi postar essa maravilha de disco. O Quinto disco dos Mutantes, último com Rita Lee nos vocais. Após a sua saída a banda perderia além de sua doce voz femina, mas também muito da irreverência que era uma de suas marcas. Os discos sem Rita penderam para o rock progressivo "cabeçudo" mas de grande qualidade.
Lançado em 1972 seu nome faz uma referência a uma gíria muito utilizada pelo síndico Tim Maia, o famoso "baurets".

01 – Posso Perder Minha Mulher, Minha Mãe, Desde Que Eu Tenha O Rock And Roll
02 – Vida De Cachorro
03 – Dune Buggy
04 – Cantor De Mambo
05 – Beijo Exagerado
06 – Todo Mundo Pastou
07 – Balada Do louco
08 – A Hora É A Vez Do Cabelo Nascer
09 – Rua Augusta
10 – Mutantes E Seus Cometas No País Do Baurets
11 – Todo Mundo Pastou II

DOWNLOAD

...transmutando


...depois de muito refletir resolvi voltar a utilizar o blog do manhã cultural. Apesa de manter o endereço o nome do blog passa a ser INTERFERÊNCIA, homônimo do programa que apresento todas as sextas na RádioCom 104.5 fm (www.radiocom.org.br). Ja faz alguns meses que deixei a produção e apresentação do manhã cultural, que segue sob nova direção. Me encontra na rádio pela tarde produzindo e apresentando os programas Navegando RádioCom (de segunda a sexta das 16h as 18h) e Som do Tempo(quartas 13:30h as 14:30h).

Como o blog se encontra com muito material postado e com uma boa visitação achei melhor dar um eletrochoque e retomar as atividades por aqui.

Então um grande abraço a todos e acompanhem as postagens que voltarão a ser freqüentes.

Salve!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Sexta 02/04 - Afrociberdelia2 no espaço Baiúca


Sexta 02/04 - Afrociberdelia2 no espaço Baiúca(3 de Maio 626)
no Som Dj Danilo

segunda-feira, 29 de março de 2010

Almôndegas





Lendário grupo do que alguns chamam de MPG(música popular gaúcha). Os Almôndegas fizeram história não só no RS mas em todo o Brasil, inclusive emplacando música em trilha de novela da globo(que belo parâmetro!). Os mais ilustres de seus membros, os irmãos Ramil(Kleiton e Kledir) partiram para uma sólida carreira solo. Sombra fresca e rock no quintal, Go, Teia de aranha e Amargo de Lupicínio Rodrigues são faixas que merecem destaque.

Link para baixar os almôndegas

sexta-feira, 26 de março de 2010

Serjola - Brinquedo




Sérgio Insaurriaga, conhecido no meio artístico pelotense como Serjola, é compositor de fina inspiração. Seu único disco lançado traduz a atmosfera de Pelotas através dos acordes bem executados pelo violão de Serjola, e por sua poesia urbana por vezes gélida(Félix Da Cunha). O clássico tema do bem contra o mau aparece na faixa Deus e o Diabo na Calçada que traz uma levada mpb com doses de reggae e ska. O corre corre dos dias atuais aparecem na faixa de abertura O pique dessa vida. Temas autobiográficos também fazem parte do universo de Brinquedo na faixa formato. O disco encerra com uma critica ao modismo gaudério e a indústria dos festivais nativistas, em uma faixa com direito a pit acelerado, intitulada despeito de perdedor.




O disco tem a produção de Serjola e do guitarrista e produtor Hélio Mandeco(estúdio digital), que também participa executando solos e arranjos. O baterista Luke Faro também participa do disco.


Download de Brinquedo - Serjola

De volta a labuta!!!


Depois de três semaninhas de férias volto a labuta.
Discos pra downloads, textos e informações culturais.
Mande sua notícias e informes para manhacultural@gmail.com .
Grande abraço!

sábado, 6 de março de 2010

Rô Mourão ao Vivo no 277


Rô Mourão atuou em Pelotas por muitos anos fazendo um samba autêntico. Infelizmente tenho poucas composições suas. Fazia dupla com Dija Vaz. Letras autênticas e uma performance que eu e Marcelinho costumávamos definir como Morrisey do samba, devido a maneira como gesticulava ao cantar, lembrando muito o front man dos The Smiths . Um cara que faz muita falta na cena musical pelotense, não só pela boa música mas também pela personalidade, já que era uma grande figura.
Uma faixa do Rô Mourão faz parte do disco Arte Daqui vol.1, já postado no blogue.

link Rô Mourão ao vivo

sexta-feira, 5 de março de 2010

Férias!

Estou saindo de férias do programa e da RádioCom, mas informo que o blogue continuará sendo atualizado(na medida do possível). O programa seguirá, sob a apresentação do grande radiocompanheiro José Luis Moraes.

Um grande abraço a tod@s!!!!


Relógios de Frederico - Cefalus Ne Esquentatum


Aí vai uma pérola da música independente gaúcha. Relógios de Frederico. Se tu espera algo convencional ao baixar este disco,nem perca seu precioso tempo. Relógios de Frederico é simplesmente inclassificável!!!
Segue o release(desatualizado, pois este disco, o 4° ainda não havia sido lançado).


A origem desta banda se situa entre 1997 e 1999.
Como?
De que jeito??
Da seguinte maneira: Hoje em dia, “A Banda dos Relógios do Frederico” é o que em outros tempos foram 3 bandas.

Em 1997 nascia em Porto Alegre a banda FASKNER, criada por Diego Silveira, um caçador incansável de palavras inexistentes, um amante dos encontros de consoantes. Esta banda fazia o que todas as bandas costumam fazer: gravava, ensaiava e apresentava. No entanto, o maior barato da FASKNER era justamente não ter o planejamento de o quê iriam tocar. A influência direta era, sim, os grupos de improvisação livre, o jazz e a música atual/atonal. Com a FASKNER, fizeram shows memoráveis dois grupos importantes no ândergráundi da cidade: 10KPNR e A Lavanderia Fantástica de Charlie Chan, idealizada pelo músico Jimi Joe.

Com praticamente os mesmos integrantes da FASKNER, poderíamos dizer, ali em uma manjedoura ao lado, nascia OS RELÓGIOS DE FREDERICO, em 1998. Muito preocupada em fazer música, mas também, com a mesma intensidade, preocupada em realizar sempre um grande “acontecimento”. Os shows da Banda dos Relógios, no princípio, precisavam ter participações de bonecos, de não-atores atuando, de televisão ligada, telão quando possível, gravações em off, sustos na platéia, tudo isso com muita informação, muita. A influência nos primeiros shows da banda era direta dos Happenings dos anos 60, em que quase tudo podia acontecer. Leonardo Boff, Mateus Mapa, Rodrigo Siervo, Cláudia Braga, Mariane Ramos e Fábio dal Molin são os mentores desta idéia inicial.





Prenhe desde 1996, e comprometida com as duas bandas anteriormente citadas, o alicerce musical para a banda CHUMBO GROSSO já vinha sendo construído. Como diz o nome, CHUMBO GROSSO nasceu uma banda densa, com muitos integrantes (a maior das 3, chegando a contar com 15 músicos no palco) valorizando muito o grupo dos metais, com dois cantores e com influência forte de Hendrix, Mutantes, Led Zeppelin, Beatles, JorgeBen. O compositor principal e realizador dos melhores almoços na casa do Seu Roque era Luciano Zanatta, na época em que deixava o curso de graduação em composição na UFRGS e iniciava o mestrado na mesma área.

O correr dos ponteiros foi aproximando os conceitos das bandas e, aos poucos, definindo a forma em que nos encontramos hoje: um grupo de 07 músicos/compositores, com muitas idéias, 3 discos lançados e participação em 3 coletâneas.

O lançamento do disco Chumbo Grosso (2003), oficializou a entrada do guitarrista/baixista Maurício Nader, fundador da banda Chumbo Grosso em 1999. Também, o lançamento do cd Faskner (2006), confirmou a entrada do guitarrista e produtor musical Gilberto Ribeiro Junior, integrado à banda desde 2003. Gilberto foi um dos produtores do disco, gravado em seu estúdio, o Mubemol.

Maurício Nader _ baixo
Luciano Zanatta _ sax alto
Leonardo Boff _ teclados
Diego Silveira _ bateria
Gilberto Ribeiro Junior _ guitarra
Mateus Mapa _ voz e flauta
Rodrigo Siervo _ sax tenor e voz





http://www.myspace.com/relogiosdefrederico
http://www.relogiosdefrederico.mus.br/




Download de Relógios de Frederico - Cefalus Ne Esquentatum

Coleção Nacional Instituto


Disco revolucionário na minha opinião. Grupo de produtores e uma pá de convidados de talento inqüestionável. Segue o release faixa a faixa desta pérola!

Instituto - Coleção Nacional



Mesmo com o sucesso de crítica nacional e internacional de seu disco de estréia "Sambadelic", o produtor Rica Amabis continuou trabalhando como engenheiro de som. Nos intervalos, ele e o também produtor e engenheiro de som Tejo Damasceno gestaram o projeto Instituto - que engrenou com a entrada do multi-instrumentista, produtor e engenheiro de som Daniel Ganja Man, e da dupla Rodrigo Silveira e Márcio Simch, cuja responsa é traduzir graficamente o som feito pelo trio e seus inúmeros parceiros. Adotando um modus operandi inaugurado simultaneamente lá fora (pelos mestres de estúdio Prince Paul e Dan "The Automator", no projeto Handsome Boy Modelling School) e aqui (pelo Mamelo Sound System), o núcleo de produção registrou uma coleção de parcerias com figurões das mais diversas ciências sonoras - de Sabotage a Nação Zumbi sem problema nenhum. Batidas, samples e instrumentos se aliam pra gerar climas de samba, dub, hip-hop e jungle, que se alternam naturalmente ao desenrolar do disco - afinal, estamos no Brasil.

BEATBOXSAMBA: A introdução do álbum fica por conta de Fernandinho Beatbox, mais conhecido praticante desta arte por aqui e membro do Z'África Brasil, que demonstra suas habilidades misturando hip-hop e samba. Antesala perfeita pra faixa seguinte.

CABEÇA DE NÊGO: Um dos pontos altos de "Coleção Nacional". O rapper Sabotage lança mão (pela primeira vez) de sua veia sambista pra prestar homenagem tanto aos orixás quanto aos heróis anônimos da raça negra no país. De arrepiar.

DIA DE DESFILE: Outra faixa onde o hip-hop e o samba se encontram, mas com uma perspectiva diferente. O tratamento dado aos vocais de Rappin' Hood (autor do standard "Sou Negrão"), e a poderosa linha de baixo gravada por Dengue da Nação Zumbi, remetem ao dub jamaicano.

NA LADEIRA: Produzida por outro membro da Nação (o mestre do ritmo Pupilo) e Rica, essa faixa tem o tempero manguebeat acentuado pelo vocal de Roger Man (do Bonsucesso Samba Clube). É a primeira do disco que agrega vários instrumentistas, entre eles Daniel Ganja Man, Quincas Moreira (que também assina o "Dub do Galo") e Alexandre Basa (do Mamelo Sound System).

O DIA SEGUINTE: As batidas do institucional Tejo e do aliado Zé Gonzales (que também risca em "Cabeça de Nêgo") servem de cama pra BNegão deitar mais uma profecia político-espiritual. Como de costume, o MC carioca brilha ao microfone - dessa vez com direito a citação do Tim Maia Racional e reforço de Otto, que canta o refrão. O galego aproveita a brecha e encarna uma alma penada que poderia ter saído da lendária casa noturna paulistana Madame Satã.

SOLARIS: Essa daí é a Nação Zumbi inna rub-a-dub style ou, se preferir, Los Sebozos Postizos. A percussão do combo de Recife é substituída por beats eletrônicos a cargo de Pupilo e Rica Amabis, numa faixa instrumental em que Dengue brinca de Family Man (baixista do Bob Marley), Lúcio Maia de Jeff Parker (guitarrista do Isotope 217) e Jorge Du Peixe presta suas homenagens ao finado mestre da melódica Augustus Pablo.

SÓ MAIS UM SAMBA: Outra instrumental, esse lounge com timbres lo-fi é a primeira produção de Daniel Bozio depois de sair do Mamelo Sound System, um bem-bolado com o mano Amabis que conta ainda com a clarineta de Luca Raele (Sujeito a Guincho). As tintas sonoras usadas por eles lembram tanto o trabalho solo do (tecladista dos Beastie Boys) Money Mark quanto o violão do divino Cartola.

DAMA TEREZA: Se em "Cabeça de Nêgo" Sabotage já apavora na levada do samba, aqui a casa cai. Cantando pra caralho, com sutileza malandra até umazora, ele se mostra digno de uma linhagem de contadores de história como Nelson Sargento e Monarco da Portela, nessa que é uma de suas melhores composições até aqui - e sem dúvida a melhor fusão de rap com samba que já se teve notícia.

TABOCAS: Nessa faixa o Z'África Brasil aparece com formação quase completa: além de Fernandinho, os MCs Gaspar e Funk Buia + o parceiro constante DJ Periférico (do Autoload) se unem ao Instituto e o baterista Sapotone pra passar sua mensagem, no som mais sério do disco. O grito de guerra contra o sistema pesa legal e o refrão, uma exaltação a Zumbi, bate forte.

VERDIN 2: A cozinha da Nação Zumbi soma forças com o trio nesse groove instrumental liderado pelo Hammond de Ganja Man.

DUB DO GALO: Interlúdio gravado em casa pelo músico e produtor Quincas Moreira e seu filho Lucas (que tinha à época um e meio de idade).

#1: Primeira colaboração sonora oficial entre Ganja e seu irmão Maurício Takara, engrossa o bloco dos temas instrumentais de forma substancial. Destilando influências do jazz-funk de Roy Ayers e da Banda Black Rio, a dupla chega num resultado de deixar os roqueiros-jazzistas do Tortoise ruborizados.

KIANCA: Beats chapados e sampler de assovio numa faixa com vocação pra trilha de filme feita pelo produtor gaúcho Flu.

JUNTANDO COCO: Remix do Instituto pra canção tradicional "COCO DO PNEU / UMA MEDALHA DOURADA / CAVALHEIRO, RODE A DAMA / A DESPEDIDA" de Dona Cila, Heleno Oliveira e Jaime Gonzaga do Nascimento, contém scratches do menino-prodígio Kid Koala.

SÓ VOU DEIXAR OS OSSOS: Apesar da grande mídia não engolir sua lírica corrosiva, Fred Zero Quatro é, ao lado de Mano Brown, o melhor letrista desses tempos. Aqui, ele faz uma alegoria sórdida da condição nacional - com as bençãos de Jorge Ben, Joe Strummer do The Clash e Serge Gainsbourg - sobre uma base recheada de ecos e delays.

TRAIDORES DA BABILÔNIA (TRAIDORES DUB): O disco se encerra com a faixa de reggae instrumental que dá nome ao projeto paralelo de integrantes dos grupos gaúchos Ultramen e Comunidade Nin-Jitsu. São quase dez minutos de sincera devoção a Mad Professor, Lee Perry e outros mestres jamaicanos.



Download de Coleção Nacional Instituto


http://www2.uol.com.br/instituto/

quinta-feira, 4 de março de 2010

Walter Alfaiate - Olha aí (1998)


O manhã cultural se despede da elegância e simpatia de Walter Alfaiate disponibilizando seu disco Olha Aí de 1998. Crédito para a querida colega Kátia Pereira, que produz e apresenta o programa Prato Cheio de segunda a sexta, das 12h as 13h aqui na rádiocom, que emprestou essa pérola para postagem.

Segue um pouco da história e trajetória desse nobre sambista, e uam matéria do jornalista Fernando Augusto sobre sua morte, postada no blog do Nassif.

Biografia

Nascido no Rio de Janeiro, iniciou o trabalho como alfaiate aos 13 anos, no bairro de Botafogo. Autodidata, compôs para blocos carnavalescos da região, como o Foliões de Botafogo e o São Clemente. Participou nos anos 60 de rodas de samba no Teatro Opinião e formou vários grupos, com destaque para os Reais do Samba e o Samba Fofo. Mesmo sendo um dos principais nomes do samba em Botafogo, que viria a se tornar o grande celeiro de compositores do gênero, o cantor e compositor só foi descoberto na década de 70, quando Paulinho da Viola gravou três de suas canções – "Coração Oprimido", "A.M.O.R.Amor" e "Cuidado, Teu Orgulho Te Mata". Brilhou como crooner da boate Bolero, em Copacabana, onde ficou conhecido como Walter Sacode, por interpretar com maestria o samba "Sacode Carola", de Hélio Nascimento e Alfredo Marques. Em 1982 foi convidado pelo parceiro e amigo Mauro Duarte a entrar para o G.R.E.S da Portela. Cultuado pela maioria dos sambistas do Rio de Janeiro, jamais foi reconhecido pelas gravadoras – com mais de 50 anos de carreira e com 200 sambas compostos, gravou apenas um disco, "Olha Aí", lançado em 1998 pelo selo Alma e produzido por Aldir Blanc e Marco Aurélio.
(Clique Music)



A morte de Walter Alfaiate
Por Fernando Augusto – RJ

Morre o sambista Walter Alfaiate aos 79 anos

Músico carioca estava internado há cerca de dois meses.
Ele sofria de enfisema pulmonar e ineficiência cardíaca.

O sambista carioca Walter Alfaiate, de 79 anos, morreu neste sábado (27), por volta das 17h, no Rio de Janeiro. O músico estava internado em estado grave há cerca de dois meses no Hospital da Lagoa, na Zona Sul da cidade. Ainda não há informações sobre a causa da morte.

Alfaiate sofria de enfisema pulmonar, ineficiência cardíaca, arritmia, insuficiência renal, gastrite e esofagite.

O sambista havia sido transferido para a unidade de saúde em dezembro. Ele estava internado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Instituto estadual de Cardiologia Aloysio de Castro, no Humaitá, também na Zona Sul, há quase um mês.
O corpo do músico deve ser velado na sede do Botafogo, em Botafogo, na Zona Sul.

Com mais de 50 anos de carreira, Walter Alfaiate compôs mais de 200 sambas.


Download de Olha Aí

Sumo(AR) - After Chabón(1987)



Banda argentina bueníssima. Histórica para o rock argentino, e até latinoamericano. Já curtia o Sumo a algum tempo, mas fiquei curioso sobre a história da banda após uma visita do Vicente (vocalista da Pimenta Buena) aqui na rádiocom, que me falou um pouco sobre a trajetória do seu mítico vocalista Luca Prodan. Segue o release e link para baixar o disco after chabón de 1987.

Alejandro Sokol: batería
Diego Arnedo: bajo
Germán Daffunchio: guitarra
Luca Prodan: voz
Roberto Pettinato: saxo


Sumo nació y murió con Luca Prodan. Luca nació en Roma, hijo de un italiano y una escocesa. La familia había padecido los campos de concentración de la Segunda Guerra, pero con el tiempo logró reponerse y hacer cierta fortuna. Luca estudió en Escocia y vivió toda la década de los '70 en Londres. Allí tocaba la guitarra en diferentes pubs de los barrios bajos. En 1981 aceptó la invitación de un amigo que vivía en un campo de Córdoba y se vino para las sierras de Mina Clavero, sin hablar ni una sola palabra de español y planeando comprar vacas con todos sus ahorros. Al poco tiempo se aburrió de la tranquilidad y se mudó a Buenos Aires. Concretamente a la localidad de Hurlingham.

Con un grupo de amigos tomaron la iniciativa y gastaron toda la plata en equipos: Germán Daffunchio tocaría la guitarra; Alejandro Sokol el bajo y Stephanie Nuttal, una amiga inglesa, la batería. Sumo se formó en 1981 y debutó en febrero de 1982 en el Pub Caroline's de El Palomar.

Su primera actuación importante se llevó a cabo en el Festival Rock del Sol a la Luna, en las instalaciones del Club Estudiantes de Buenos Aires en Caseros, el 20 de marzo de 1982. Del mismo participaron Riff, Juan Carlos Baglietto, Orions y Los Violadores. Asistieron unas 20.000 personas. Cuando estalló la Guerra de Malvinas, Stephanie volvió a Gran Bretaña y Sokol pasó a tocar la batería. Diego Arnedo, un vecino, se incorporó en el bajo. Roberto Pettinato, director de la revista "El Expreso Imaginario" fue invitado también para algunos shows, y quedó.




Tras un ciclo en el Bar Einstein y luego de grandes actuaciones en el Stud Free Pub y en Zero la banda logró, junto a Patricio Rey y sus Redonditos de Ricota, ponerse a la cabeza del incipiente movimiento underground de nuestro país. Pero Luca regresó a Inglaterra, y muchos creyeron que ya no volvería. Sin embargo, el 17 de agosto de 1984 volvieron a tocar en el Auditorio Buenos Aires. Interpretaron viejos hits de la banda, algunos temas nuevos y una versión reggae de "Cambalache". La formación incluía a Luca, Arnedo y Petinatto con los nuevos Alberto Superman Troglio (batería) y Ricardo Mollo (guitarra).

El mismo Luca Prodan hace un resumen de la carrera underground de la banda: «En un principio, eran casi todos temas míos, cuando yo tocaba la guitarra. Después la cosa fue cambiando, entró una onda mucho más reggae, nos desdoblamos en la Hurlingham Reggae Band (que era únicamente reggae) y Sumo, por su parte, se puso más pesado. Y Fargo -que hoy es el guitarrista de los Redonditos de Ricota- era el violero de la Hurlingham. Después se unieron los dos grupos otra vez, Fargo se fue con Patricio Rey, yo me fui a Europa, y cuando volví con Sumo comenzamos a hacer temas de la Hurlingham... Ahora Sumo es medio reggae y medio pesado. En fin: medio raro» (G.Guerrero, pág 115).

El debut discográfico se produjo en 1985 con Divididos por la felicidad, presentado en el Teatro Astros en mayo, junto a temas viejos, que habían sido registrados en un cassette independiente (del cual se realizaron solamente 300 copias), titulado "Corpiños en la madrugada", y que sería reeditado comercialmente en 1992. El hit fue "La rubia tarada" (cuyo título original era "Una noche en New York City"). Vendieron unas 15.000 copias.

La segunda placa fue "Llegando los monos" (1986), presentada en Capital con un Obras en agosto. En esa oportunidad, se grabó lo que sería el video "Sumo en Obras", de 55 minutos de duración que contiene, entre otros, los temas "Gaitas", "Heroína", "Divididos por la felicidad", "F'you" y "Mejor no hablar (de ciertas cosas)". Cerraron el año con un show en Cemento.

Casi un año después regresaron a los estudios, para registrar su tercer álbum, "After chabón", que también fuera presentado en en el estadio Obras. Sobresalen las canciones "Mañana en el abasto" y "Lo quiero ya". Este disco lo presentaron el 10 de octubre en el Estadio de Obras ante 4.000 personas, pero la salud de Luca ya no estaba bien.

La última actuación del grupo con Luca se realizó el 20 de diciembre de 1987 en la cancha del Club Atlético Los Andes, junto a Los Violadores. El 22 de diciembre de 1987 Luca Prodan fue encontrado muerto, víctima de un paro cardíaco y una cirrosis hepática. La despedida emocionada de Sumo fue en el Chateau Rock de 1988. Allí, Pettinatto y Mollo se alternaron frente al micrófono para rendirle homenaje al alma mater de la banda de la única forma posible: tocando rocanrol.




En 1988 comenzaron a circular unos cassettes semipiratas, con temas y ensayos que habían sido grabados directamente en el portaestudio de Luca. Al año siguiente, el sello CBS lanzó "Fiebre", con las canciones que hubiesen integrado el siguiente disco de Sumo.

Dos recopilaciones oficiales salieron a la calle en 1991: "Collection" y "Grandes Exitos". Desde el mismo día de su entierro, cientos de fans visitan su sepultura en el cementerio de Avellaneda. Los homenajes van desde la clásica pintada "Luca Not Dead" hasta enterrar por el pico una botella de ginebra. La mayor convocatoria se da en el aniversario de su muerte.

En mayo de 1995 se lanzó "Fuck You", un disco doble homenaje a Sumo, en el cual participaron Lethal, Los Pericos, Los Auténticos Decadentes, A.N.I.M.A.L., Pedro Aznar, Diego Torres y Attaque 77, entre otros.

Dos grupos derivaron de Sumo: Divididos (con Arnedo y Mollo) y Las Pelotas (Daffunchio / Sokol).
(fonte http://www.rock.com.ar El sitio del rock argentino)





Download de Sumo After Chabón

quarta-feira, 3 de março de 2010

Noriel Vilela - Eis o Ôme (1968)




Disco sensacional!
Afrosambas da melhor qualidade...segue um texto sobre esse grande cantor negro, publicado no blog do Pacífico( http://blogdopacifico.blogspot.com/2009/01/noriel-vilela.html ).

Hoje resolvi falar de Noriel Vilela. Conheceu? Noriel Vilela fez carreira como integrante do grupo vocal de samba Cantores de Ébano, que teve relativo sucesso nos anos 1950. Vilela também lançou o álbum-solo Eis o Ôme em 1968. Por essa época, Vilela morreu repentinamente e o Cantores de Ébano se desfez por algum tempo, até que se encontrasse um substituto à altura para o cantor. A voz do cantor é um baixo profundo com uma dicção única no samba. Seu segundo álbum Eis o Ôme é uma sucessão de faixas de sambalanço com forte tempero afro, não apenas na sonoridade, como também na temática, voltada para a umbanda. Um dos grandes sucessos de Vilela foi a canção "Dezesseis Toneladas", uma versão para o português de um clássico norte-americano do pop-country-folk dos anos 1940, "Sixteen Tons", de Ernie Ford e Merle Travis. A banda paulista Funk Como Le Gusta regravou a versão de Vilela, tentando até mesmo reproduzir sua voz grave, no álbum Roda de Funk. Vilela goza atualmente de um revival cult entre os admiradores do sambalanço e seu nome é facilmente encontrável nas redes de compartilhamento de arquivos da internet.

Download de Eis o Ôme

Primeira atividade do NuS (Núcleo de Sexualidades)


Será realizada neste domingo, dia 07/3, às 17h, a primeira atividade do NuS (Núcleo de Sexualidades), projeto idealizado por estudantes da UFPEL e da UCPEL. O encontro ocorrerá no espaço do CAFV, localizado no porão da Faculdade de Direito da UFPel.

O NuS se pretende enquanto núcleo de discussão-ação sobre políticas sexuais de maneira geral, focando sobretudo pautas de gênero, como feminismo e LGBT. Surge, portanto, da necessidade de maior movimentação política que vise à igualdade, à pluralidade, à tolerância e à diversidade sexual em Pelotas.

No domingo, será exibido o filme Milk, do aclamado diretor Gus Van Sant, para a seguir serem discutidas as ações do Núcleo para o ano de 2010. As possibilidades giram em torno de atuação em educação popular em escolas e criação de um grupo de estudos em sexualidade, entre outros.

Todos e todas estão convidados a fazer parte do NuS. Maiores informações pelo e-mail nus.sexualidades@gmail.com

Movimente-se! Participe! Construa o NUS.

Dicas Culturais

Agenda Baiúca Brasil (Três de Maio 626)

Quarta 03/03 Show com a banda Capitão Caverna



Sexta 05/03 Festa Revolution - Show com a banda Revival




Sábado 06/03 DarkGround 8 - Djs Fire, Paulo, Fire e Camila




Casa do Joquim

Sábado dia 06/03 Tributo a Edgar Nicola




Porto do Chopp - Quinta 04/03 - Noites de Jazz com Celso Krause, Renato Popó e Mateus Menegas

Sopapo na mão de negro é religião (Giba-Giba)




Devido às charqueadas no período colonial, o estado do RS recebeu um aporte significativo de negros que chegaram para trabalhar sob o regime escravista, provenientes do continente africano. No Brasil os negros criaram um tambor à maneira que construíam na África, só que com troncos de árvores nativas e couro de cavalo, animal que era parte do sistema de trabalho existente nas charqueadas, servindo ao transporte de cargas e também aos deslocamentos do gaúcho, indivíduo que habitava o pampa, local constantemente envolvido em disputas de fronteira. Segundo o Dicionário Banto do Brasil, de Nei Lopes, editado pela prefeitura do Rio de Janeiro, em 1996: “Sopapo (2) – Grande tambor, popularizado no RS, nos anos 70, pelo músico negro Gilberto Amaro do Nascimento, o Giba Giba”. Segundo algumas fontes tal instrumento era chamado na África de Yakupapa e no RS, provavelmente no século XVIII, recebeu o nome de "sopapo" pois era tocado com a mão espalmada sobre a pele superior. Medindo aproximadamente 1 metro e meio de altura por 60 cm de diâmetro, o sopapo é parte da identidade gaúcha, à medida que remete à construção do estado através da história do trabalho, valorizando a contribuição afrodescendente num estado costumeiramente associado à Europa através da imigração italiana e alemã, dentre outras. Ao longo do século XX o sopapo foi incorporado aos festejos de rua em cidades como Rio Grande e Pelotas, chegando à cidade de Porto Alegre na década de 60. Quase ao término do século XX, o instrumento desapareceu quase que por completo. Inicialmente foi retirado das baterias das escolas de samba, por um processo de "carioquização" imposto pela mídia de massa, sobretudo pela TV ao longo da década de 70 e 80. Boa parte da recuperação do sopapo, se deu através do Projeto CABOBU realizado em duas edições na cidade de Pelotas no final do século XX e início do século XXI. Foram encontros de celebração do sopapo, parte da riqueza de ritmos do pampa em diálogo com a brasilidade, tão atrelada à contribuição africana em seus tambores. Sopapo que é costumeiramente executado por homens, também em função do peso do instrumento, mas que pode ser tocado por mulheres e também por crianças, visto que o instrumento era inicialmente tocado com o instrumentista sentado sobre o instrumento, como reproduzido em aquarelas de Herrmann Rudolf Wendroth, artista plástico alemão que veio para o Brasil em 1851, contratado para lutar na Guerra contra Rosas.

Como dito anteriormente, o Sopapo esteve em vias de extinção no fim dos anos 90. Sua revitalização se deu pelo trabalho de artistas como Mestre Batista, Bataclã FC e Serrote Preto. O instrumento vem ganhando novo impulso através de um trabalho continuado envolvendo diferentes artífices (compositores, carnavalescos, produtores culturais, educadores, etc) portoalegrenses, que propiciou a retomada do instrumento pela bateria dos Bambas da Orgia no carnaval 2009 da cidade de Porto Alegre/RS, Brasil além de ações empreendidas junto a escolas, ONGs, sindicatos e Pontos de Cultura da cidade no sentido de disseminar a prática do sopapo entre crianças, adolescentes, adultos e idosos também do sexo feminino. Entre os novos instrumentistas destaque para Sandro Gravador, que encontrou no SOPAPO um toque mágico, que evidencia com propriedade ser tal tambor um instrumento quase religioso. É a emoção condensada através do toque. Cada música uma sensação, o mesmo ritmo, o mesmo compasso em condução personalizada, o que o torna um instrumento profundamente identificado com o seu executor. O que diferencia, é que a emoção sentida a cada melodia, toca o ritmo do coração de cada um. E aí, a gente toca a mesma música, com sentimento individual do coletivo. Os ritmos são determinados por nossos ancestrais. Foi ele – o Sopapo – o veículo que trouxe para cá a contribuição estrutural do ritmo, isto é, os elementos capazes de fundamentar as transformações, a fusão e a seleção dos ritmos e melodias, díspares das demais raças. Sendo assim, o sopapo é parte da memória viva do povo gaúcho.(...)

fonte wikipedia

Discografia Bataclã FC


Bataclã F.C é a banda de Richard Serraria e Marcelo Cougo, ambos ativistas culturais, ligados a pontos de cultura e figuras cada vez mais presentes em Pelotas. O Bataclã FC tem como marca a utilização do sopapo em suas composições.

Um pouco da história dessa rapaziada firmeza:

Bataclã Faz de Conta

Há dez anos nascia um grupo artístico filho legítimo do ecossistema cultural da capital gaúcha. Surgido nos corredores das faculdades de Letras e Artes Plásticas da UFRGS e nos diferentes bairros da cidade, Bataclã FC é um expoente representativo da cena musical de Porto Alegre. Henrique Mann, músico, produtor e escritor, autor do livro “Som do Sul – A história da música do Rio Grande do Sul no século XX”, aponta a Bataclã FC como um dos personagens que representam à geração de transição do século XX para o XXI denominada por ele “novíssima geração da música do Sul do Brasil”.

Direcionada a toda uma geração de artistas, as palavras de Henrique Mann curiosamente dissecam os principais elementos que definem quem é a Bataclã FC.

A “habilidade de lidar com os sistemas de industrialização e de mercado de seus trabalhos” é o elemento que guiou a Bataclã FC a desenvolver música autoral contrariando certa idéia às vezes presente no Sul do Brasil de que “música de artista local não vende, não dá dinheiro”. Ser um membro do coletivo musical Bataclã FC é acreditar que a ação cultural muda o status quo da cultura da sociedade em que se vive.
(do site bandas gaúchas)





Download de Armazém de Mantimentos
Download de Assim Falou Bataclã

Leandro Sapucahy - Cotidiano (2006)



Samba contemporâneo de primeiríssima qualidade. Leandro Sapucahy é produtor(assina a produção do disco Samba Meu de Maria Rita), acompanhou Marcelo D2 durante um perídodo como percusionista, e lançou-se em carreira solo com este disco aqui postado-Cotidiano de 2006. Recentemente lançou o disco ao vivo Favela Brasil, mas aí é assunto para uma nova postagem.
O disco é recheado de participações especiais como Marcelo D2, Zeca Pagodinho e Arlindo Cruz. Uma verdadeira pérola!

download de cotidiano leandro sapucahy

segunda-feira, 1 de março de 2010

Disco da Semana: Enxugando o Gelo - B Negão e os Seletores de Freqüência (2004)


O disco desta primeira semana de março é o independente "Enxugando o Gelo" do B Negão e os Seletores de Freqüência, Disco que traz diversas influências como Dub, Punk e claro, Rap. Segue abaixo uma entrevista que da pra ficar por dentro da "vibe" de B Negão e sua proposta sonora. A entrevista foi publicada na site Overmundo e foi concedida a Tiago Jucá Oliveira, da revista O DILÚVIO.

Ele está fora da mídia, não toca na Jovem Pan, não aparece no programa do Faustão e não toca no Planeta Atlântida. Mesmo assim, tem um disco que vende bem aqui e na Europa, e é convidado por vários artistas pra compor e gravar junto. Este é BNegão, ex-vocalista do Planet Hemp e do Funk Fucker, atualmente em carreira solo com os Seletores de Freqüência, além de comandar o Turbo Trio, sua nova experiência sonora. Ao lado de Totonho e do Mombojó, foi um dos pioneiros no Brasil a liberar para download na internet todas as faixas do CD "Enxugando o Gelo". Você pensa que ele perdeu com isso? Mas que nada! Depois de três anos continua sendo um dos 20 álbuns mais vendidos pela distribuidora Tratore e seus fãs pela Europa só cresceram graças ao mp3.

Pow cara, tu já abraçou diversas bandeiras, como legalização da maconha, música livre e agora é o movimento anti-jabá...

... to sempre incomodando eles, hehe.

Pois como está esta parada do Jabasta, que é o movimento contra o jabá?


O movimento anti-jabá está ganhando corpo, botando a cara a tapa, porque a galera que tem exposição na mídia não mete a colher porque fica bolado com retaliação ou alguma coisa. Você tem que se desapegar de tudo, é muito mais fácil você se lascar do que a parada acontecer, mas só que é necessário a parada acontecer, colocar pra discussão. Pois do jeito que está não tem como ficar. Tem uma galera que é independente e todos passando por momentos absurdos, que não era pra ser isso. São várias rádios, e rádio é concessão pública. Então nego tem obrigação de tocar produção nacional. São concessões políticas, que neguinho vai dando pra um e pra outro, e aí faz um comércio da rádio dele. Comércio tem que ser no comercial, já diz o nome: comercial, na hora do intervalo. E ainda dão a desculpa covarde que a parada não tem qualidade. Então as paradas que tocam no mundo inteiro e não tocam aqui não tem qualidade pra cá, sacou. A qualidade no Brasil é medida pela grana. Aí chega a um ponto que Nação Zumbi não tem qualidade, Ivan Lins que ganhou um Grammy e é um cara considerado no mundo todo não tem qualidade, JT Meirelles não tem qualidade, Moacir Santos não tem qualidade, Mundo Livre S/A não tem qualidade. Só tem qualidade as 10 bandas que tocam no rádio. São pagas pelas multinacionais pra tocarem. Além de ser ruim pra quem ta ouvindo, é ruim pra economia, porque são 10 bandas que estão sugando até o último pingo de gota pra lucrar pra caralho, poderiam ser 100 bandas, ou milhares, que nem é fora do Brasil. Se fossem só 10 bandas no Japão ou na Inglaterra, eles iam quebrar. A visão estreita do capitalismo selvagem faz essa situação e a gente vai jogar essa areia no olho pra seguir incomodando.

Você liberou seu CD “Enxugando o Gelo” para download. Quais conseqüências desse ato?


Vou te dar dois exemplos práticos: o medo da galera liberar a parada é a coisa interferir na venda. Eu botei o disco dois meses depois no Copyleft (trocadilho com copyright, copyleft pode ser traduzido para “deixe copiar”), que é o pai do Creative Commons, eu não tinha esta licença ainda. Desde sempre está no top 20 dos mais vendidos da Tratore, uma distribuidora que tem vários títulos. Sem contar a parte da Europa, nossos maiores cachês e nosso maior público estão lá hoje em dia, graças a situação ridícula do jabá. Na Europa existe o jabá também, a grande diferença é esta, não é que não tem jabá lá fora, tem, mas só que tem também. Aqui é só isso, oito ou oitenta, ou tem ou morre. Na Europa a gente toca pra mil pessoas em Londres, duas mil em Barcelona, tocamos no Roskilde Festival da Dinamarca, com cachê grandaço. Se juntar tudo que a gente ganhou em 2003 não dá metade do que ganhamos lá. A gente tá fazendo shows no circuito médio, não estamos fazendo no circuito mainstream e nem no circuito punk. Tocamos no Scotch Club em Barcelona pra duas mil pessoas, e a galera do lugar sabendo as músicas. E não era pra colônia brasileira, porque os brasileiros lá fora tão mais ligados em parada que toca na rádio, hit, pra lembrar do Brasil. E a gente não tem hit nenhum em rádio, haha, neguinho não vai nem conhecer.

Sua obra está aberta para obras derivadas? Em 2005 você participou da trilha do Narradores de Javé, composta pelo DJ Dolores, e modificada por vários artistas.

Ela vai ser aberta. Isso é maneiro pra ver onde vai dar. A diferença em relação ao DJ Dolores é que ele escolheu a galera. Essa parada de deixar aberta é que tudo pode acontecer. É legal isso, internet é mais ou menos isso, eu não sabia se ia atrapalhar a venda, se ia tocar na Europa. Eu acreditei na parada e seja o que Deus quiser. Isso é importante, tirar a moldura do quadro o máximo possível, deixar a pintura ir até onde tiver que ir, pois um quadro a moldura limita. Eu não quero mais saber de expectativa nem de porra nenhuma, seguindo o preceito budista de não expectativa, a parada me levou a lugares que nunca imaginei na vida. Tô fazendo show com quase todas minhas influências. Fiz dois shows com Chuck D, tocando com o Public Enemy no palco, fiz show com Tony Allen e gravei com ele, batera do Fela Kuti, o cara que inventou o afrobeat. Aqui no Brasil toquei com João Parahyba, do Trio Mocotó. São caras que estão no meu DNA musical. Tudo isso porque tirei a moldura do quadro, sem se limitar. Você tem que deixar fazer o seu trabalho e deixar a parada fluir.


Link para baixar enxugando o gelo


sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

dicas culturais




Mascates Pelotas no Grito Rock em Esteio

Seus integrantes possuem idades entre 17 e 19 anos. São eles Lucas Lopes (guitarra), Lucas Pereira (guitarra), Otávio Vinhas (bateria), Pedro Laguna (vocal) e Rafael Peduzzi (baixo). Formada, em parte, pela proximidade de alguns integrantes alunos do IF-Sul, já fizeram lá algumas apresentações, e junto com o instituto mostraram seu som na Fenadoce 2009. Também já tocaram no conhecido Fox Pub, localizado próximo à Universidade Católica, e na festa de aniversário da Rass Escola de Música. Além de sua apresentação em Esteio no Grito Rock, dia 27/02, consta na agenda um festival no Paiol 18, no dia 27 de março.

Apesar de não estarem gravadas, a banda possui 8 músicas próprias, e apresenta em seu PalcoMP3 (http://palcomp3.com/mascates) 3 delas em versão de ensaio.

Em janeiro, após inscrição no site (www.toquenobrasil.com.br) foram selecionados para o Grito Rock 2010, o maior festival integrado da América Latina. Nas inscrições, foram disponibilizadas mais de 500 vagas para bandas de todo o Brasil, em mais de 70 cidades brasileiras. Buscando por uma vaga no Rio Grande do Sul, os Mascates foram selecionados para Esteio. A banda representa Pelotas no festival, onde irão tocar 8 bandas, sendo 4 delas da própria Esteio e outras 4 de fora (Pelotas, Curitiba, Santa Maria e Porto Alegre).

Informações sobre a banda podem ser vistas no Twitter (http://twitter.com/mascates). E-mails podem ser enviados para admin.mascates@gmail.com. Os telefones para contato são 9945-0565 (Otávio) ou 8111-7988 (Rafael).

Deco Rodrigues - E Cult ( http://www.ecult.com.br )





Rodrigo Jacques e Egbert Parada- Folclore do Prata

Para quem gosta dos rítmos latinos, a Fábrica Cultural contará com o intérprete e compositor Rodrigo Jacques! O músico interpretará rítmos como Milongas, Chacarera, Zamba, Gato, Chamamé, Cueca, Chimarrita e muito mais.

Há quase 20 anos Jacques dedica-se à pesquisa da música latino-americana folclórica. Ele foi em busca das mais significativas obras do cancioneiro argentino, uruguaio, chileno, peruano e boliviano.

Jacques, com o Los Paisanos, obteve destaque como compositor e intérprete, em festivais de música, sendo finalista de eventos como: Um Canto para Martim Fierro de Livramento, Grito do Nativismo de Jaguari, Cirio de Pelotas, Musicanto de Santa Rosa, Sapecada da Canção de Lages, Reculuta da Canção de Guaíba, entre outros.


O quê: Rodrigo Jacques e Egbert Parada- Folclore do Prata
Quando: Dia 27 de fevereio, às 21h
Onde: Fábrica Cultural - Félix da Cunha, 952
Quanto: Ingressos R$10,00 e R$ 15,00

Texto: Isis Araújo ( e-cult )




Maria Conceição no Ruella

Canções latino-americanas e MPB serão a grande atração da noite desta sexta-feira (26), a partir das 22h, no Ruella Bar e Restaurante, na voz marcante de Maria Conceição. A artista, contando com uma dicção clara e uma forma suave de cantar, apresenta um repertório que traz canções de Violeta Parra, Antonio Tarrago Ros, Pepe Guerra, Fito Paez, Mercedes Sosa, Kininho Dornelles, Martim César, Paulo Timm e outros. Couvert artístico a R$ 3,00. O Ruella fica na rua Benjamin Constant, 2.036, entre 15 e Andrade Neves. Informações pelo telefone (53) 8412-9161.(fonte Diário Popular)




Dija Vaz no Buena Vida

Nesta sexta-feira (26) a atração da noite, no restaurante Buena Vida, é o cantor Dija Vaz, com seu repertório variado. Quem for apreciar a gastronomia e a boa música da casa ganha uma cerveja cortesia. Restaurante Buena Vida fica na rua Gonçalves Chaves, 308. Informações e reservas pelo telefone (53) 3321-4749 ou 9975-4025.(fonte Diário Popular)


Feijoada do Gordo
Ao meio-dia do domingo, 28 de fevereiro, o Bar e restaurante Aldeia abre as portas para o samba do Regional Laranjal. Formado por pelotenses que moram na capital: Luís Bachilli, Jorge Vieira, Eduardo Bainy e Cícero Antunes que somaram o pandeiro de Jorginho Furtado e o violão 7 cordas de Fábio Mazo e o baterista e gourmet Sady Homrich, o Gordo que tempera o samba e a feijoada mais aguardada pelo público pelotense.
A Rita e a Cissa comandam a equipe que irá servir os amigos e clientes do Bar Aldeia com caipirinhas, drinks e cerveja muito gelada! Na cozinha o Chef Alexandre comanda as panelas. A produção é de Felipe Lang com o Grupo Noite & Cia.

Data/Hora: 28/02/10 12:00

Local: Aldeia Laranjal (Pelotas)

Endereço: Av. Adolfo Fetter, 3200 - Pelotas - Laranjal

Telefone: |53| 8124.0080 - 30283037 e 9982.7676.

Site: www.noitecia.com.br

Ingressos: R$ 29,00 com camiseta (somente 100 unidades) e R$ 20,00 sem camiseta no Posto Modelo (Av. Bento Gonçalves esq. Gonçalves Chaves)


Agenda Espaço Baiúca Brasil

Sexta 26/02 Balada do Cachorro Louco com banda Ócio


Sexta 05/03 Q Loucura com Revival Rock Band

Sábado 6/03 DarkGround 8 Djs Fire,Paulo e Camila




Sábado 06/03 Casa do Joquim(Telles 755) Let it be - Música ao vivo com Celso Krause e Edgar Nicola e + Djs Lara e Thety