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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

dicas culturais




Mascates Pelotas no Grito Rock em Esteio

Seus integrantes possuem idades entre 17 e 19 anos. São eles Lucas Lopes (guitarra), Lucas Pereira (guitarra), Otávio Vinhas (bateria), Pedro Laguna (vocal) e Rafael Peduzzi (baixo). Formada, em parte, pela proximidade de alguns integrantes alunos do IF-Sul, já fizeram lá algumas apresentações, e junto com o instituto mostraram seu som na Fenadoce 2009. Também já tocaram no conhecido Fox Pub, localizado próximo à Universidade Católica, e na festa de aniversário da Rass Escola de Música. Além de sua apresentação em Esteio no Grito Rock, dia 27/02, consta na agenda um festival no Paiol 18, no dia 27 de março.

Apesar de não estarem gravadas, a banda possui 8 músicas próprias, e apresenta em seu PalcoMP3 (http://palcomp3.com/mascates) 3 delas em versão de ensaio.

Em janeiro, após inscrição no site (www.toquenobrasil.com.br) foram selecionados para o Grito Rock 2010, o maior festival integrado da América Latina. Nas inscrições, foram disponibilizadas mais de 500 vagas para bandas de todo o Brasil, em mais de 70 cidades brasileiras. Buscando por uma vaga no Rio Grande do Sul, os Mascates foram selecionados para Esteio. A banda representa Pelotas no festival, onde irão tocar 8 bandas, sendo 4 delas da própria Esteio e outras 4 de fora (Pelotas, Curitiba, Santa Maria e Porto Alegre).

Informações sobre a banda podem ser vistas no Twitter (http://twitter.com/mascates). E-mails podem ser enviados para admin.mascates@gmail.com. Os telefones para contato são 9945-0565 (Otávio) ou 8111-7988 (Rafael).

Deco Rodrigues - E Cult ( http://www.ecult.com.br )





Rodrigo Jacques e Egbert Parada- Folclore do Prata

Para quem gosta dos rítmos latinos, a Fábrica Cultural contará com o intérprete e compositor Rodrigo Jacques! O músico interpretará rítmos como Milongas, Chacarera, Zamba, Gato, Chamamé, Cueca, Chimarrita e muito mais.

Há quase 20 anos Jacques dedica-se à pesquisa da música latino-americana folclórica. Ele foi em busca das mais significativas obras do cancioneiro argentino, uruguaio, chileno, peruano e boliviano.

Jacques, com o Los Paisanos, obteve destaque como compositor e intérprete, em festivais de música, sendo finalista de eventos como: Um Canto para Martim Fierro de Livramento, Grito do Nativismo de Jaguari, Cirio de Pelotas, Musicanto de Santa Rosa, Sapecada da Canção de Lages, Reculuta da Canção de Guaíba, entre outros.


O quê: Rodrigo Jacques e Egbert Parada- Folclore do Prata
Quando: Dia 27 de fevereio, às 21h
Onde: Fábrica Cultural - Félix da Cunha, 952
Quanto: Ingressos R$10,00 e R$ 15,00

Texto: Isis Araújo ( e-cult )




Maria Conceição no Ruella

Canções latino-americanas e MPB serão a grande atração da noite desta sexta-feira (26), a partir das 22h, no Ruella Bar e Restaurante, na voz marcante de Maria Conceição. A artista, contando com uma dicção clara e uma forma suave de cantar, apresenta um repertório que traz canções de Violeta Parra, Antonio Tarrago Ros, Pepe Guerra, Fito Paez, Mercedes Sosa, Kininho Dornelles, Martim César, Paulo Timm e outros. Couvert artístico a R$ 3,00. O Ruella fica na rua Benjamin Constant, 2.036, entre 15 e Andrade Neves. Informações pelo telefone (53) 8412-9161.(fonte Diário Popular)




Dija Vaz no Buena Vida

Nesta sexta-feira (26) a atração da noite, no restaurante Buena Vida, é o cantor Dija Vaz, com seu repertório variado. Quem for apreciar a gastronomia e a boa música da casa ganha uma cerveja cortesia. Restaurante Buena Vida fica na rua Gonçalves Chaves, 308. Informações e reservas pelo telefone (53) 3321-4749 ou 9975-4025.(fonte Diário Popular)


Feijoada do Gordo
Ao meio-dia do domingo, 28 de fevereiro, o Bar e restaurante Aldeia abre as portas para o samba do Regional Laranjal. Formado por pelotenses que moram na capital: Luís Bachilli, Jorge Vieira, Eduardo Bainy e Cícero Antunes que somaram o pandeiro de Jorginho Furtado e o violão 7 cordas de Fábio Mazo e o baterista e gourmet Sady Homrich, o Gordo que tempera o samba e a feijoada mais aguardada pelo público pelotense.
A Rita e a Cissa comandam a equipe que irá servir os amigos e clientes do Bar Aldeia com caipirinhas, drinks e cerveja muito gelada! Na cozinha o Chef Alexandre comanda as panelas. A produção é de Felipe Lang com o Grupo Noite & Cia.

Data/Hora: 28/02/10 12:00

Local: Aldeia Laranjal (Pelotas)

Endereço: Av. Adolfo Fetter, 3200 - Pelotas - Laranjal

Telefone: |53| 8124.0080 - 30283037 e 9982.7676.

Site: www.noitecia.com.br

Ingressos: R$ 29,00 com camiseta (somente 100 unidades) e R$ 20,00 sem camiseta no Posto Modelo (Av. Bento Gonçalves esq. Gonçalves Chaves)


Agenda Espaço Baiúca Brasil

Sexta 26/02 Balada do Cachorro Louco com banda Ócio


Sexta 05/03 Q Loucura com Revival Rock Band

Sábado 6/03 DarkGround 8 Djs Fire,Paulo e Camila




Sábado 06/03 Casa do Joquim(Telles 755) Let it be - Música ao vivo com Celso Krause e Edgar Nicola e + Djs Lara e Thety

Site Parceiro

O site cultural E-Cult, que valoriza a cultura local trazendo notícias e informações sobre o universo artístico de nossa região tem postado algumas matérias publicadas aqui no blog ajudando a divulgar a música de nossa cidade. Um grande abraço a equipe do E-Cult.
Aí vai o limk.
http://www.ecult.com.br

Retribuiremos aproveitando algumas notícias postadas no site.

Pimenta Buena (2009)




Release

A banda Pimenta Buena aparece na cena musical vestida de jazz e provida de pop, numa interessante troca de bagagens culturais, criada pelos brasileiros Daniel Finkler (baixo); André Chiesa (bateria); João Corrêa (guitarra); e o uruguaio Vicente Pimentero (vocal).

Conceituados pela crítica como uma nova proposta da música latino-internacional, assumem um enfoque poético e vanguardista através de uma sonoridade provinciana e cosmopolita que transita ao mesmo tempo sobre linhas de rock intelectual.

Criada a fins de 2007 na cidade de Pelotas, berço da cultura cisplatina, a Pimenta Buena divulgou as músicas do seu primeiro cd na internet, ganhando destaque em sítios nacionais e internacionais, chegando à expressiva marca dos 70.000 downloads e levando seu trabalho para mais de 100 países no exterior. Fenômeno que possibilitou ao quarteto uma gira independente pelas principais capitais do Mercosul, transformando-se em documentário cinematográfico produzido pela Moviola Filmes, e hoje disponível na rede.

De maio de 2009, quando lançaram o CD intitulado Pimenta Buena, a novembro do mesmo ano, venderam as mil cópias da primeira prensagem propiciando uma turnê no sul do País.

Entre os projetos que pós-cedem à turnê atual que passará por Porto Alegre Curitiba, Belo Horizonte, São Paulo, e Rio de Janeiro, Montevideo, Buenos Aires, Santiago, e que se estenderá até Janeiro de 2011 finalizando na Patagônia Chilena, a banda prepara o video-clipe da música Fogata, o DVD ao vivo, e a prévia do segundo CD que se antecipa com o EP Nada Original.

O site oficial www.pimentabuena.com apresenta o universo da Pimenta Buena, criando links para as páginas mais importantes da web musical, e disponibiliza todas as informações técnico-artísticas do grupo.





Entrevista com Vicente Pimentero, vocalista:


1.(Manhã Cultural) Tu és Uruguayo de Montevideo. Fala um pouco sobre teu início , tuas influências, e teus primeiros passos como músico.

Desde o ventre materno tive a influência musical, uma vez que, na Montevideo de 1975 ecoavam os candombes e as murgas, numa época em que a repressão política incentivava as manifestações representadas pelos movimentos culturais. Por lá, desde os cinco anos participei de Tablados (palcos de rua) recitando poesias e cantando à capela musicas populares. Em 1983, quando cheguei ao Brasil, o choque cultural influenciou ainda mais a parte poética. O idioma português apareceu como um desafio de dois gumes na parte rítmica e literal da música. Durante a adolescência escutei tudo, santana, bob dylan, led zeppelin, the doors, beatles, stones, milton nascimento, chico buaqrue e luiz melodía. Mas isso serviu mais como formação musical do que influência. Fui constatar minha identidade somente depois dos 27 anos quando re-descobri a música uruguaia. latina, e hispana. Daí boas referências podem ser encontradas em Jaime Roos, Bersuit Vergarabat, e Joaquín Sabina, nesses três consegui conciliar a força do canto popular uruguaio, com a teatralidade e a nostalgia das músicas desses gêneros.


2. (Manhã Cultural) Sobre a Pimenta Buena...como tem sido tocar composições próprias em espanhol no Brasil.

Tudo muito inusitado, pois a primeira experiência com o projeto Pimenta Buena sostinha uma cara mais folclórica. Após a união com os músicos que a ajudaram a se cosolidar e que formam até hoje a banda atual, tudo tornou-se mais profssional e dividido, então agregaram-se, àquelas primeiras idéias, todas as bagagens culturais trazida pelos colegas brasileiros. Quando finalmente se formatou o primeiro disco não havia mais volta pois haviam se formatado também toda a identidade artística e visual que representam a precoce história do grupo. Entretanto a banda cravou seus pés tão firmes na cidade de Pelotas que tornou-se uma banda brasileira que cantava em espanhol, daí fomos genuinamente bem aceitos criando menos curiosidade do que se planejado para que assim fosse. Ainda estudamos esse reverber do público.


3.(Manhã Cultural) Pra encerrar, gostaria de fugir um pouco da música e entrar na política. Como tu vê o atual momento político do Uruguay, depois do governo de Tabaré, e com a vitória do José Mujica .

Estou um pouco afastado do real momento que vive o Uruguay. Mas basta saber o suficiente, como no Brasil e em outros países que viraram suas casacas para políticas socialistas o povo e os necessitados tiveram uma atenção especial e ao mesmo tempo que acredito que existiu uma expressiva evolução social, a dívida com a cruel realidade de nossa história ainda é enorme. Para enriquecer gostaria de expressar meu carinho por todos aqueles ativistas, líderes e políticos que motivam a Cultura e se importam com o conhecimento e a formação de seus cidadãos. Esse foi o caso do Frente Amplio.


(manhã cultural)É isso Vicente, um grande abraço e sucesso pra Pimenta.

Links:
www.pimentabuena.com
http://www.myspace.com/pimentabuena
http://www.youtube.com/user/PimentaBuena
http://palcomp3.com/pimenta_buena/



Link para baixar o disco de estréia da Pimenta





Vale lembrar que Vicente Pimentero é o idealizador do Cult Festival, que ocorre dia 10/03 no João Gilberto Bar e Champanharia, pós 22h com as bandas Pimenta Buena(lançando o clipe de Fogata, produzido pelo Moviola Filmes), Freak Brotherz (apresentando novas composições) e Meigos Vulgos e Malvados,lançando o clipe de A espera. Ingressos antecipados no Papuera e no Michigan Pré Vestibular.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Ana Mascarenhas - Depois de Julho (2002)



Release
Autora de versos suaves, cotidianos, brinda a voz com naturalidade e total possibilidade de cantar o que sente e compõem.
Seus versos renderam-lhe a gravação de dois discos independentes e apresentações em inúmeros locais.


Com convicção Ana Mascarenhas permeia as inúmeras barreiras de viver da arte em tempos de globalização, pirataria e mercado musical independente incerto.
Com composições e criações suficientes para o registro do terceiro trabalho, Ana vê na voz de outras intérpretes suas criações ainda inéditas em sua voz, como Mãe das Águas arranjada por Cardo Peixoto e gravada por Giamarê.
Iniciou sua trajetória musical na década de 80 em Pelotas/RS.
A ausência, por dez anos, dos palcos e da composição não foi suficiente para por fim ao talento e a vontade de voltar.
O incentivo do músico Egbert Parada, arranjador e diretor musical de seu trabalho até hoje, fez romper o silêncio e num verdadeiro “casamento musical”, a canção Marés foi levada à público no final de 1999 na Mostra de Música de Bar de Pelotas.
As composições ficaram mais freqüentes e a seleção para o Projeto 277, da Coordenadoria de Artes Cênicas e Música da Secretaria Municipal de Cultura de Pelotas – SECULT foi um processo natural.
Em 17 de dezembro de 2001, data do show no Projeto começou o trabalho em Paradouro, que virou disco.
O trabalho de composição continuou sendo construído de forma sólida e madura, além de novas parcerias musicais, fizeram o segundo disco Depois de Julho vir à cena um ano depois do primeiro.
Neste ano de 2009 prepara-se para gravar Flor Palavra (terceiro disco) que acontecerá firmando de vez o compromisso da autora, uma década após sua retomada, compor e cantar suas impressões do amor e do dia-a-dia.

E para encerrar!

“... te ofereço não só crisântemos azuis, te ofereço flores do campo, margaridas, girassóis, rosas brancas e amarelas, lírios da paz e mais todas as flores que meus braços sejam capazes de carregar...”

(trecho do poema Crisântemos Azuis e Fim, de Ana Mascarenhas)








download de Depois de Julho 2002

Junio Barreto



Release/Histórico

Junio Barreto, poeta de tempo próprio

Ainda pivete, graças ao rádio "Transglobo" de seu pai, Junio Barreto começou a notar que a distância entre Caruaru e o resto do mundo era menor do que sugeriam os livros de geografia. Sabedor da ausência de fronteiras da música, guardou os ritmos do agreste no juízo e se mandou, ainda adolescente, pro Recife. Aboios, violeiros, baião, banda de pífanos, frevo, coco, xaxado _levou tudo junto em seu matulão.

Ouviu muito rock inglês, fez seu próprio rock _liderando a banda Uzzo_, compartilhou da gestação do mangue beat. Os comichões só aumentaram, e Barreto pegou a estrada de novo.

Impregnado de agreste, sertão e litoral, aportou na concrete jungle paulistana suavemente, sem alarde.

Aos poucos São Paulo foi se abestalhando com o namoro de candomblé e drum’n bass celebrado pelo seu novo inquilino. Voz de tenor, alma negra, o sossego em pessoa, Junio Barreto 40 anos, amigo e parceiro de Otto, lança agora seu primeiro disco solo.

Com 10 faixas, o independente "Junio Barreto", viabilizado pela lei de incentivo à cultura do governo de PE, tem o terreiro em sua essência, seja o terreiro de maracatu, de candomblé ou mesmo o pedaço de barro batido que abriga almas e passos em quintais pelo Brasil afora. São sambas conduzidos com melancolia e delicadeza, aboios que se transfiguram a partir de arranjos modernos e sofisticados.

Nove das dez canções são da lavra do autor. A exceção só confirma a regra de que não se trata de um disco comum. Em "A Mesma Rosa Amarela", letra do poeta Carlos Pena Filho musicada por Capiba e anteriormente gravada por Maysa, o vozeirão de Junio é acompanhado por um esmerado piano acústico de Lincoln Antônio e por moogs, numa combinação de arrepiar.

As demais composições, recheadas de vocábulos recriados, mostram um autor influenciado por Guimarães Rosa e Manoel de Barros e atento ao falares do agreste e do sertão. Revelam um compositor avançado em anos, não poeta extemporâneo: poeta de tempo próprio. Três exemplos:

"Vai tardinha, encosta
Coi de voga anda noite te chamou
Roda, adoça fora
Jorra o doce que o dono da cana mandou"
(Do Caipora ao Mar)

"Ela mandou caiá, lavar todo o terreiro
Quis dengo de mão e samba de maracatu
Deu rosa pra menino, buchada de carneiro, ê
Só porque chegou água na torneira"
(Oiê)

"Se vê que vai cair deita de vez, oh nego
Clareia, clareia
Amansa calundu, junta, sacode, sai, é
Cai logo, nego
Sossega teu coração"
(Se Vê Que Vai Cair Deita de Vez)

Não é apenas coincidência etimológica, pois, que o CD tenha sido gravado no estúdio paulistano Terreiro do Passo, capitaneado pelo músico e pesquisador Alfredo Bello, que produz o disco junto com Junio, toca baixo em várias faixas, além de moogs e efeitos eletrônicos tantos.

Além de Bello, a banda de Junio tem a percussionista Simone Soul, o guitarrista Gustavo Ruiz, o flautista Marcelo Monteiro e tecladista Dudu Tsuda.

Instrumentos de quatro faixas foram gravados em Londres e Gateshead (Inglaterra), pelo estúdio móvel do Terreiro do Paso.



Trama Virtual http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=1423
My Space http://www.myspace.com/juniobarreto123



Download de Junio Barreto



download do ep lançado em 2008

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Celso Krause - Bossa´n´Dombe




Figura confirmada da cena musical pelotense, o guitarrista Celso Krause tem 4 discos lançados. Sobre o disco:"fusão absoluta, voltado a fusões criativas sempre contando com a colaboração de músicos criativos e de garantida qualidade musical e técnica.foi um sucesso total.Teve a maior vendagem de todos."



Biografia(do Blog http://ckrause.blogspot.com/)

Guitarrista e compositor nascido em 22/09/63 em Pelotas, Rio Grande do Sul, em atividade profissional desde 1980, começou a tocar violão desde a infância, começando seus estudos com o professor Carlos Ferreira em em 1981 com quem estudou por vários anos, compôs trilhas sonoras para teatro e vídeo ,terreno este em que deve-se destacar “o pacto”de Ronaldo de Moraes - Oficina de Cinema UCPEL/TVE, 1996 ,o espetáculo"um homem é um homem",peça de Bertoldt Brecht,com direção de paulo flores ,e mais recentemente (2007)a trilha para o espetáculo "As estações na cidade",projeto desenvolvido em conjunto com o núcleo de pesquisa formado para a produção desta peça.

Atua como professor de música nas desde 1985, trabalhando em quase todas escolas de música locais obtendo notável reputação nesta área.

Cursou o Instituto de Letras e Artes da UFPel, onde ministrou, como aluno, no Regime de Extensão o curso “harmonia e improvisação”. Nesta área fez também um curso rápido com Ary Piassarolo, um guitarrista de renome internacional, que tocou com nomes como Elis Regina e Djavan.

Formou vários grupos dos mais variados grupos gêneros musicais, entre os quais Fenemê, Big Bang, Liberdade de Expressão, etc.

Em 2000 gravou seu primeiro CD, chamado “Insigth”. Depois veio o clássico disco gravado ao vivo do chamado “Fenemê ao vivo” (2001), que contou com alguns dos melhores instrumentistas do estado ,depois foram os discos "Agosto"(2004),"Saudade do Futuro"(2002-2004),este último em parceria com o baterista e compositor Ronaldo Régio e o cd "Bossa´n´Dombe" que foi um grande sucesso de público e crítica(...)."



Download de Bossa´n´Dombe


Blog de Celso Krause http://ckrause.blogspot.com/
My Space http://www.myspace.com/celsokrause
http://www.youtube.com/user/celsokrause

the jazzmania group featuring celso krause on guitar,plays the bossanova classic "corcovado"

Sovaco de Cobra no MySpace

Atenção fãs da boa música brasileira e admiradores do trio de samba choro instrumental Sovaco de cobra, o grupo acaba de lançar uma página no MySpace. Aí vai o endereço:

http://www.myspace.com/sovacodecobratrio


Segue o release do Sovaco, lembrando que o disco de estréia deste maravilhoso trabalho está disponível aqui no blog.

Flauta, violão de sete cordas e pandeiro. Sobre este alicerce o trio Sovaco de Cobra vem construindo desde 2006 um consistente trabalho de valorização da música instrumental brasileira. O percussionista Jucá de Leon (Cristiano Quevedo, Doidivanas, Maurício Marques), o violonista Silvério Barcellos (Aluísio Rockembach, Lisandro Amaral) e o flautista Gil Soares (Ana Mascarenhas, Ânima Trio de Flautas) colocam suas distintas e multifacetadas bagagens a serviço de um repertório que, embora dê ênfase ao choro dos mestres Jacob, Waldir, Zequinha, Nazareth e, claro, sua santidade Pixinguinha, passeia com personalidade entre o pop refinado de Djavan, a brasilidade de Baden e Chico e a erudição de Tom. A aparente salada adquire unidade pela sonoridade enxuta da formação e pela abordagem direta dos arranjos que, segundo os músicos, “estão em constante transformação, sempre em busca daquele detalhe a mais em uma frase, uma articulação, uma pausa... que valorize a interpretação e vá direto ao coração de quem nos escuta.” Após a gravação de um cedê para fins de divulgação em 2007, que acabou se tornando item procuradíssimo por admiradores, o Sovaco de Cobra prepara material para um segundo projeto, ainda sem data para lançamento, mas cujo repertório já pode ser conferido nos shows mais recentes do trio.

Veiga & Salazar - Original (2000)


Esse disco é da série "desce macio e reanima". Rap tranqüilo, com um groove pulsante e arranjos bem bolados. Saiba mais no texto abaixo extraído do site Clique music.

"(...)O negócio de Gustavo Veiga (tricampeão brasileiro de snowboard, além de rapper, violonista, baixista, compositor e programador de bateria), do argentino Andres Salazar (rapper, saxofonista e compositor) e do DJ Diazz é um bem cozido hip hop bossa'n'soul - sobre um esqueleto de baixo e bateria, eles lançam violão e sax e depois dão o acabamento com efeitos especiais e scratches, sem maiores forçações de barra. No contraponto do rap em português de Veiga e do em espanhol de Salazar, desvelam-se letras bem sacadas, acima da média (e sem boa parte das obsessões) do rap nacional. No embalo funk anos 80 do Café Funk Brasil, eles brincam: "Me gusta el café de Brasil/ me gusta el cerveza alemana/ me gusta el funk brasileño e mutcha banana/ me gusta Veiga & Salazar, música insana". Em Arte Sequencial, prestam um curioso tributo às histórias em quadrinhos. Metem samba no rap na simpática Barbecue Hip Hop e usam pandeiro para temperar o Ironman. Bons de groove, Veiga & Salazar categoria na instrumental Shaolin e Ser Normal 2000. Melodia? Férias, Quem Errou? e a bonita em Eu Só Queria Sumir têm de sobra. Hip hop mais castiço? Está lá em Se Lembra (com a participação do rapper De Menor), Adão e Eva e Cilada. Original cumpre a promessa do título e ainda garante uma audição das mais divertidas. (Silvio Essinger)."

My Space de Veiga & Salazar http://www.myspace.com/veigaesalazar
Download de Original - Veiga e Salazar

Hoje!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Lara Rossato


Lara Rossato é cantora e compositora . Nascida em Dom Pedrito, Rio Grande do Sul, morou grande parte da sua infância na zona rural, fronteira com Uruguay. Aos 8 anos escreveu sua primeira canção e desde seus 14 anos passou a se apresentar em shows na sua região. Mudou-se para Pelotas com 17 anos para dar continuidade ao seu trabalho, tocando com várias bandas em diversos lugares. Atualmente trabalha na produção e composição do seu disco solo, que ela define como “simples, forte e ousado” e trás músicas com batidas eletrônicas, baladas, e ritmos latinos. A música “ DOCE” que é a música de trabalho do disco, junto com mais 2 singles, já estão disponível no www.myspace.com/lararossato.

Download de Doce e Maior Amigo, Melhor Amor

Mulheres Que Dizem Sim


Clássico obscuro dos anos 90.
Venceram o primeiro VMB da Mtv Brasil na categoria "Demo Clip".
Aí vai esta pérola!

Download de Mulheres que dizem sim

Dicas Culturais


Baiúca Brasil Quarta 24/02 - Mulher de Fases



Psico Say Canniggia e Rodrigo Garcia no João Gilberto
Quarta 24/02
(lançamento de músicas inéditas -www.myspace.com/psicosay )





Cult Festival 10/03 João Gilberto
Pimenta Buena
Freak Brotherz
Meigos Vulgos e Malvados

direto do cloaca news!


GRANDES MOMENTOS DA BLOGOSFERA - CURSO RÁPIDO DE ANÁLISE SINTÁTICA
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Filho da puta é adjunto adnominal (ou paronomástico), se for "conheci um juiz filho da puta".
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Se for "o juiz é um filho da puta", daí é predicativo.
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Agora, se for "esse filho da puta é um juiz", daí é sujeito.
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Porém, se o cara aponta uma arma para a testa do juiz e diz:
"Agora nega a liminar, filho da puta!" - daí é vocativo.
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Finalmente, se for: "O ex-juiz Nicolau dos Santos Neto, aquele filho da puta, desviou o dinheiro da obra pública tal" - daí é aposto.
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Que língua, a nossa, não?

tirado do cloaca news-o link ta aí do lado.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Discografia Marcelinho O'Rapper




Com muita satisfação que posto os dois discos lançados por Marcelinho O'Rapper. Marcelinho começou sua jornada na música muito cedo, discotecando em festas e bares que marcaram toda uma geração de Pelotas. No final dos anos noventa começou a elaborar seus primeiros versos e em 2001 lançou seu primeiro disco "A verdade em versos". Em 2008, já radicado em São Paulo, lança "No fino da Nova Bossa", disco com uma produção impecável. Em entrevista Marcelinho conta um pouco sobre sua trajetória e sobre a produção de seus discos.

MANHÃ CULTURAL ENTREVISTA – Marcelinho O’Rapper (por Danilo Ferreira) 02/2010





01 - Desde cedo tu teve um forte envolvimento com música, trabalhando na noite e tal... Conta como foi isso, e que influência(s) isso teve na tua carreira como MC?



R. É verdade, sempre teve muita música na minha casa. Logo aos 16 anos comecei a discotecar na noite, isso me proporcionou contato com diversos músicos, também sempre freqüentei shows dos mais variados estilos... Enfim, fui sacando como se fazia um trabalho com música, sonoridades, timbres e elementos a serem utilizados...

Na profissão de DJ (Rap, House e Trance, por ex.), se tem uma boa noção de tempo e compasso e isso, mais tarde, tecnicamente, me ajudou muito a lidar com loops, samples e combinações sonoras, bem como nas divisões dos versos em rima. Além disso, toda a carga cultural acumulada ao longo do tempo se transformou em fator inspirador, tanto em minhas letras, quanto no som propriamente dito.

Talvez, um dos fatores mais determinantes na minha escolha em fazer rap esteja lá em meados dos anos 90, quando através da internet tive a oportunidade de conhecer artistas que traziam outra abordagem em suas composições, postura alternativa em relação ao que se tinha na época nos, já consagrados, veículos de comunicação.

Essa postura ficou conhecida como “hip-hop underground” e concedeu ao bocado de gente boa se expressar sobre diversos assuntos, sem ser obrigatoriamente taxado de “duvidoso”.



02 - Como foram as produções dos teus discos?



R. Quando reuni minhas primeiras 11 faixas num trabalho intitulado “Marcelinho O’Rapper - A Verdade em Versos”, terminado e divulgado em 2001, eu contava com a habilidade do Dudu em manipular trechos e edições de áudio, era tudo bem simples, microfone de PC, gravação na sala à noite, e nenhum referencial muito adequado. Porém, o polido acabamento do simples foi sempre fator primordial pra nós e isso eu procurei aplicar no então, mais recente álbum, “Marcelinho O’Rapper - No Fino da Nova Bossa”, de 2008, onde empreguei todo o tratamento devido e possível a cada faixa.

O interessante nesse álbum é que produzi ele desde, uma bela caminhada em busca de um microfone condensador acessível, até a mixagem final, passando pelas cansativas gravações e garimpo sonoro, bem como pela elaboração completa da arte gráfica. Cabendo simplesmente a masterização em estúdio.



03 - Que grupos (ou artistas em geral) tu destacas hoje em dia no cenário nacional?



R. Destaque pra Hurtmold, Otto, Junio Barreto, Karina Buhr, Curumim, Leandro Sapucahy, Marcio Local, Tonho Crocco, Clube do Balanço... No rap, MouChoque, Fluxo, Brazilian Secret Service, Marcelinho O’Rapper... (rsrs).



04 - Há alguns anos tu deixaste Pelotas e foste pra São Paulo Babylon, como foi recebido teu

som em SP e como rolam os shows por aí?



R. Aqui existe um respeito muito grande com e pela a arte em geral e, no rap não é diferente. Tenho camaradagem, talvez e provavelmente críticos, mas tudo de uma forma muito sóbria, onde não sobra muito espaço pra desacordos. Quem fecha, fecha, quem não fecha procura seus iguais.

Pra fazer shows é necessário estar sempre produzindo, oferecendo algo novo, procurando novos locais, novos contatos... Uma mescla de correria e paciência...



05 - Agradecimentos:



Agradeço à RádioCom 104.5 FM, ao programa Manhã Cultural e ao Danilo pela força e oportunidade de estar junto no blog.



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Baixe a Música Nova (2010):

Brazilian Secret Service feat. Marcelinho O’Rapper - Desde a Época do Hair

ou

http://www.mediafire.com/?jjmdzmtmd0h



Baixe o Álbum (2008):

Marcelinho O’Rapper - No Fino da Nova Bossa



Link:

http://rapidshare.com/files/150880727/Marcelinho_O_Rapper_-_No_Fino_Da_Nova_Bossa.zip.html



Contato:

marcelinhoorapper@gmail.com

http://www.myspace.com/marcelinhoorapper

http://www.facebook.com/pages/Showlivre/310192278144#!/profile.php?ref=profile&id=631491614



Quando ainda residia em Pelotas, fizemos muito barulho juntos. Aí vai uma recordação dos "bons tempos", num show realizado no Katangás Bar na ocasião do 5° aniversário da Freak Brotherz.


Download de A verdade em Versos(2001) http://www.zshare.net/download/72882240bae36b63/





Download de No Fino da Nova Bossa

Disco da Semana: Jorge Ben - Tábua de Esmeraldas 1974




O disco desta semana é o indispensável Tábua de Esmeraldas de Jorge Ben (1974). Começamos nesta segunda com o clássico das festas alternativas de Pelotas Os Alquimistas estão chegando. Confesso que terei dificuldade em escolher o que ficará de fora.
Aí vai uma resenha do disco retirada do blog http://subaculta.blogspot.com


"...Cerca de dez anos após o lançamento de seu primeiro disco - o clássico inquestionável e irretocável - Samba Esquema Novo, que traz entre outras as maravilhosas: Mas que Nada (regravada por meio mundo), Chove Chuva (regravada por uma rapa de gente), Balança Pema (regravada pela Marisa Monte).
O mestre Jorge Ben, lança em 1974 sua obra-prima: A Tábua de Esmeralda.
Um disco que lida com assuntos complexos como alquimia e filosofia e também com assuntos simples como na música Eu Vou Torcer um verdadeiro hino da positividade (eu vou torcer pela paz, pela alegria, pelo amor...).
Neste disco Jorge Ben disse que queria levar energia positiva através de suas músicas a todos que o ouviam. E ele conseguiu, o clima no disco é leve, fascinante, hipnotizante, impossível de se ouvir uma vez só.
Com uma sonoridade perfeita, com o violão de Jorge com a sua típica afinação de viola caipira e a orquestração na medida certa ajudando a dar mais força ao seu som inconfundível.
O disco começa com a dançante Os Alquimistas estão Chegando que segundo Jorge é dedicada à todos os filósofos herméticos, o disco segue com músicas maravilhosas mas é em Zumbi que o ele atinge seu ápice.
Que música linda, sempre acreditei que se existisse arte ela deveria ser assim: a perfeição traduzida em forma de som, tudo nesta música é perfeito: o violão, a voz, a linha de baixo pulsante, as cordas, o violino percorre a música num casamento perfeito com a voz do cantor, o cello no final é uma das passagens mais pesadas e concretas que eu já ouvi numa música. O coro masculino se encaixa perfeitamente ao contexto. Quando ouço não posso deixar de imaginar um grupo de cativos cantando isso num engenho de cana ou numa plantação de algodão assim como nos sugere a letra. Se um dia for fazer uma lista das minhas 50 músicas mais bonitas que já ouvi tenho certeza que esta estaria entre as 10 primeiras. Muitos usaram trechos dessa música em suas músicas ou shows como o Planet Hemp e a banda do Max Cavalera o Soulfly. Mamãe quando eu crescer quero ser esta música!
Este disco nos mostra de forma sutil quantas emoções cotidianas jogamos fora na correria do dia a dia, todas as facetas de Jorge: ele canta as mulheres (Menina Mulher da Pele Preta, Magnólia), levanta a bandeira do povo negro (na já citada Zumbi), a filosofia e religião se fazem presentes (Os Alquimistas, Brother, Errare Humano Est), viaja grandão (O Homem da Gravata Florida, Cinco Minutos). Aliás o disco inteiro é permeado por este clima de viagem total, isso é muito próprio do velho Jorge. Hermes Tri dá a tônica do disco, uma música que transcreve os escritos do faraó que inventou as leis herméticas e a filosofia universal. Tente não dançar ouvindo O Namorado da Viúva um samba-rock da pesada cantado por quem, dizem, inventou o estilo. Enfim um disco obrigatório para quem gosta de boa música brasileira.
"

Faixas:

01. Os Alquimistas Estão Chegando
02. O Homem da Gravata Florida
03. Errare Humanum Est
04. Menina Mulher da Pele Preta
05. Eu Vou Torcer
06. Magnólia
07. Minha Teimosia, Uma Arma para te Conquistar
08. Zumbi
09. Brother
10. O Namorado da Viúva
11. Hermes Trismegisto e sua Celeste Tábua de Esmeralda
12. 5 minutos




download http://www.megaupload.com/?d=9TJL00MO
ou http://www.megaupload.com/?d=NKFSD0F0

Dica de Blog - Prato e Faca


http://pratoefaca.blogspot.com

Só samba de primeira!

Dica do cartunista Rafael Sica( http://rafaelsica.zip.net/ )

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Cult Festival 10/03

Pedro Munhoz - C´aminhador ao vivo (2008)




É com muita satisfação que hoje venho postar o disco C´aminhador de Pedro Munhoz. Músico totalmente identificado com os movimentos socias, que corre o mundo com seu violão denunciando e cantando as alegrias e tristezas do povo humilde. Uma pessoa agradável e com muita coisa a dizer, assim defino o amigo Pedro Munhoz. Segue o release tirado de seu site, seus contatos e links, bem como o download do disco gravado ao vivo em 13 de Novembro de 2007 em Pelotas no Minifúndio coma participação de muita gente boa como Bira Cunha e Edu Damatta.





O mais moço dos três filhos do "seu Pedro Barbosa e da Dona Cila" desde cedo já demonstrava interesse pela música e poesia. Autodidata, em 1976 aprendeu os primeiros acordes de violão. Um tempo depois caiu no mundo em busca de suas respostas. Gravou o primeiro CD em 1998 (Pedro Munhoz Encantoria). Com o violão, espalha seu canto por onde passa. Já atuou no Uruguai, Canadá, Cuba, França, Chile, Itália, entre outros. Constantemente percorre o país com a mesma missão, levando a reflexão das questões humanas e sociais. Pesquisador permanente, suas melodias e canções expressam a vivência de suas andanças. Um trovador por excelência. A pequena cidade, o circo e os parques de diversão que vez por outra por lá chegavam, o cinema do "seu Rudi" e o mundo encantado das matinês, as peças teatrais do Tio Jaime, os livros, a política, a cultura e as artes cotidianamente presentes em casa. O grupo escolar, o ginásio São José, os banhos de rio, tocar violão na praça. Um pouco do mundo do menino Pedro, nascido dia 16 de fevereiro de 1961, em Barra do Ribeiro, estado do Rio Grande do Sul, Brasil.

(do site http://www.pedromunhoz.mus.br)


Faixas

01 - Outras viagens (Pedro Munhoz/Álvaro Barcellos)
02 – Não quero o cinza cimento, quero o verde natureza (Pedro Munhoz)
03 - A verdade que virá (Pedro Munhoz)
04 – Lá (Pedro Munhoz)
05 - Josefinas e Marias (Pedro Munhoz)
06 - Ligia n° 2 (Pedro Munhoz)
07 - Primeira canção depois da chuva (Eduardo Mattos)
08 - Sem mais valia (Pedro Munhoz)
09 - Quisera enfim, poder voltar (Pedro Munhoz)
10 - Minha menina (Pedro Munhoz)
11 – Netos (Pedro Munhoz)
12 - Milonga é todo o rio (Pedro Munhoz)
13 - A outra história da Princesa (Pedro Munhoz)



Download de Caminhador




Site http://www.pedromunhoz.mus.br


Contatos
Pedro Munhoz
Celular: (051) 9974-2166

E-mail: pedromunhoz@pedromunhoz.mus.br

Blog: http://pedromunhoz-ocantardeumtrovador.blogspot.com/

Para finalizar a postagem segue a letra de uma canção feita por Pedro Munhoz em razão do assassinato do Sem Terra Eltom Brum da Silva, por um integrante da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, morto com um tiro de espingarda calibre 12 pelas costas.

Quando Matam um Sem Terra


1.
Quem contar tráz à memória,
sabendo que a dôr existe,
quando a morte ainda insiste,
em calar quem faz a História.
Pois quem morre não tem glória,
nem tão pouco desespera,
é um valente na guerra,
tomba, em nome da vida.
Da intenção ninguém duvida,
quando matam um Sem Terra.

2.
Foi assim nesta jornada,
quando mataram mais um,
o companheiro ELTON BRUM,
não teve tempo prá nada.
Numa arma disparada,
o Estado é quem enterra
e uma vida se encerra,
em nome da covardia.
Toda a nossa rebeldia
quando matam um Sem Terra.

3.
È o desatino fardado,
armado até os dentes,
até esquecem que são gente,
quando estão do outro lado.
E vestidos de soldado,
todo o sonho dilacera,
violência prolifera
tiro certeiro, fatal.
Beiram o irracional,
quando matam um Sem Terra.

4.
Quem és tu, torturador,
que tanta dôr desatas,
desanima e maltrata
o humilde plantador?
Negas a classe, traidor,
do povo tudo se gera,
te esqueces devéras,
debaixo de um capacete.
Dá a ordem o Gabinete,
quando matam um Sem Terra.

5.
Em algum lugar da pampa,
ELTON deve de estar,
tranquilo no caminhar,
jeito humilde na estampa.
E algum céu se descampa,
corajem se retempera,
outras batalhas se espera,
dois projetos em disputa.
Não se desiste da luta,
quando matam um Sem Terra.


PEDRO MUNHOZ
Barra do Ribeiro / RS
27.08.09

Sovaco de Cobra - Instrumental Samba Choro (2008)



O Sovaco de Cobra é um excelente grupo de samba/choro criado em Pelotas no ano de 2006. Seus integrantes, músicos competentes que atuam em diversas áreas da cena musical são: Silvério Barcellos no violão de 7 cordas, Gil Soares na flauta transversa e Jucá De Leon na percussão. Lançaram no ano de 2008 este maravilhoso disco que está aqui postado. No repertório, clássicos do choro e da mpb como Proezas de Solon, Carinhoso, Chovendo na roseira, Meu caro amigo e por aí vai. Memoráveis apresentações no saudoso Minifúndio Cyber Café, e grandes apresentações no Theatro Sete de Abril fazem a pate da trajetório do grupo.


Um disco gostoso de se escutar, marcado pela qualidade e bom gosto. Fico devendo a arte da capa, mas informo que a ilustração é igual do desenho que ilustra o cartaz acima.


O que acho maravilhoso no trabalho do Sovaco é a perpetuação de um gênero musical que tem grandes músicos na cidade, mas que carece de renovação. O choro em Pelotas tem músicos excelentes, como Possidônio Tavares, o próprio Avendano Jr e seu regional(que em breve estará postado aqui, e que foi tema do meu trabalho de conclusão de curso em Licenciatura Plena em História) entre outros.

Vale salientar que o grupo continua na ativa.



Download Sovaco de Cobra



Blog do Jucá de Leon (percussão do Sovaco)
http://jucadeleon.blogspot.com/
e mail:jucadeleon@gmail.com

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

De Falla - Kingzobullshitbackinfulleffect92 (1992)




Este disco do De Falla é recheado de histórias interessantes e curiosas como toda a carreira desta que é uma das bandas mais mutantes de todos os tempos. Uma das coisas mais loucas é a incrível coincidência do sampler de Jimi Hendrix na introdução do disco (na faixa Intro-Kingzobullshit92) ser idêntico ao utilizado pelo Beastie Boys na introdução do sensacional Check You Head lançado no mesmo ano, porém após o lançamento de Kigzobullshit. O fato é que Edu K sempre foi um porraloca, sintonizado com o mundo e a frente de seu tempo. Vamos a uma resenha do disco retirado do Wikipédia, onde também encontrei uma boa biografia do De Falla. Aí vai o link http://pt.wikipedia.org/wiki/DeFalla#Cogumelo_Records_e_Hollywood_Rock_93 .

"Kingzobullshit é o quinto álbum da banda gaúcha De Falla, lançado em 1992 pelo selo Cogumelo Records.

Considerado o registro mais experimental da banda, "Kingzo" consegue explorar o crossover do trabalho anterior ('We Give a Shit') e mistura-lo com baterias eletrônicas, samplers, percussão brasileira, pedais duplos, passagens em teclado, etc, passando pelo dub, reggaeton, funk, hip-hop, samba até o hardcore e metal extremo."

Vale citar que o De Falla tinha uma parceria interessante com uma banda de Pelotas, que muito curti na minha "pré-adolescência". A banda The Ment-Z. Prometo me empenhar pra descolar algo deles para postar aqui em seguida.

O vinil deste disco tem uma mixagem diferente do cd. Particularmente prefiro o disco, apesar do Cd ter um som mais gordo, e algumas faixas incluídas como o cover de Sossego de Tim Maia. A versão aqui postada é do Cd. Bom proveito!

Alguns links:

Site Oficial
http://defalla.com.br/

http://www.myspace.com/edukfrenetiko

Link pra baixar
De Falla - Kingzobullshitbackinfulleffect92 (1992)

Mombojó - Discografia




Banda pernambucana pós mangue beat, o Mombojó foi formado em 2001, faz um som competente, difícil é defini-lo.Altera momentos de suavidade com outros de intensidade. Possui dois cds gravados em estúdio e um especial feito no programa "Estúdio showlivre", no momento se encontra em estúdio gravando o seu terceiro cd, que deve ser lançado em breve.



Mombojó - Nada de Novo 2002 Download





Mombojó - O Homem Espuma 2006 Download


My Space do Mombojó - http://www.myspace.com/mombojo

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

O Bando de Sandino - Gibi (1989)




Aí vai uma grande raridade. "Gibi" do grupo O Bando de Sandino, lançado em 1989. O grupo trazia em sua formação Edu DaMatta, como vocalista e compositor, André Lufema, Negrinho Martins(músico genial, irmão de Rodrigo Martins da Doidivanas e de Joca Martins), entre outros.

Encontrei no blog da Imagina Conteúdo Criativo, de Rodrigo dMart e Yara Baungarten este texto interessantíssimo onde dMart conta alguns "causos" seus envolvendo Edu DaMatta e contextualizando o lançamento do disco Gibi.

Aí vai...

" Conheci o Caboclo (a.k.a. Carlos Eduardo Mattos a.k.a. Edu daMatta), em meados dos anos 80, por intermédio de meus irmãos (o cantor Joca Martins e o multiinstrumentista Negrinho Martins). Por conta do apogeu do nativismo, festivais de música germinavam por todo o Rio Grande do Sul. E tal como é até hoje, vivíamos o embate entre o tradicionalismo e a música urbana.

O Caboclo estava no front, reunindo-se àqueles que sempre se importaram com a expressão e não com a repressão: uma arte sem manuais e sem rótulos. Ele acabou por se inserir no rol dos transgressores e seu trabalho musical sempre transitou entre temáticas urbanas e rurais. Justamente esta variedade temática de campo/cidade e regional/global foi espelhada no vinil “Gibi“, lançado de forma independente em 1989, por Caboclo e o grupo Bando de Sandino.


Na ressaca cultural do governo Collor, no início dos anos 90, ele se bandeou para a Europa, vivendo clandestinamente na Espanha, Portugal e outros países. Por lá, durante 7 anos, fez de tudo: colheu frutas, morou em cavernas, conheceu traficantes e ex-agentes da CIA, vendeu discos, foi garçom, viajou, casou e descasou, escreveu e compôs muitas canções. Um pouco disso, foi resgatado recentemente no disco virtual “Feijoada na Tuba” (disponível para download), lançamento do portal Vitrola.net, que apresenta trabalhos inéditos dele gravados nestas andanças pelo Velho Mundo.Caboclo é um compositor prolífico, uma usina de idéias e de sons, e possui algumas centenas de obras. A maioria delas registradas em MD ou fitas K-7. É legal saber que, ao menos, uma pequena parcela está disponível na internet.

Antes da virada do milênio, Caboclo retornou ao Brasil. Fui um dos primeiros a telefonar para o vivente. Lembro que ele estava tão acostumado ao espanhol que mal conseguia articular a conversa em português. Foi através do contato dele com o pessoal da Doidivanas que foi possível a gravação e o lançamento do CD “Carnaval na Babilônia“, em 2002. Um projeto que envolveu dezenas de artistas, atores e músicos de todas as tendências musicais da cidade, do hip-hop ao jazz, da seresta ao rock’n'roll, do samba ao nativismo.

Deste álbum, a partir de um trabalho coletivo realizamos o videoclipe de “Barracão“, releitura de Edu Damatta, para composição de Luís Antônio e Oldemar Magalhães, clássico da velha guarda da MPB que ficou popular na voz de Noite Ilustrada. O clipe foi dirigido por mim, Rui Madruga, Cuca Moreira e Jaques Rangel, com o auxílio de uma penca de artistas e de amigos, produzido ao custo de duas fitas de Mini-DV, apoios e colaborações.

Poucos sabem, mas o Caboclo também é um escritor e cronista de mão cheia. Publicou vários textos em fanzines, jornais e revistas alternativas de Pelotas e Arroio Grande, sua cidade natal. Enfim, o Edu é uma figura de destaque na cultura da zona sul do RS: um verdadeiro agitador cultural.

Ótimo saber que segue transgredindo e criando belas canções, sempre acompanhado de novos e velhos amigos. Longa vida ao “Cabo Lôco“
".

Rodrigo dMart, natural de Pelotas (RS), é escritor, músico e jornalista, formado pela Universidade Católica de Pelotas (UCPel). É editor na Televisão Educativa do Rio Grande do Sul (TVErs). Trabalhou durante 6 anos no programa Estação Cultura e, atualmente, edita o Jornal da TVE.


Download de Gibi/Bando de Sandino